Cronica da fome zero
O plano do governo a fome zero, seja a utopia mais vergonhosa do povo, também é muito fácil introduzir nas cabecinhas matutas que a fome é uma doença que tem remédio, isso leva a expectativa. Que acaba nas lixeiras das esquinas das capitais e do mundo (o homem catou cheseeburgue e devorou com mandíbulas nervosas e meteu novamente a cara entre detritos e ratos).
E assim as doenças pesteiam as pessoas a má feitura. E ainda os culpamos que na maioria negros ao ridículo social e inerente da cor. Como quem dá água a um forasteiro que chegou do deserto. A mídia instigue a força do talento do rebolado e uma alegria insana, não do manifesto cultural popular que é o carnaval. São os neguinhos que descem do morro do “funk”.
O ínterterimento que é visto de bom grado pela alienação das grandes audiências seja o reflexo do espetáculo artístico do “el circo”. Que despeja na fantasia da multidão sonhos que se vão à ferida do esporte. Mais ignorância enfatizada, da nação debilitada, de sonhos fracos e vazios. A cadencia redonda da bola.
Não é a educação francesinha, mas sim a que orienta ao mínimo a decência critica, para que isso reflita em bienais mais conscientes. Para que os políticos não ganhem eleições com juras de amor nacional “falsa” e propaganda demasiada de baile e pão.