Diferenças
Ninguém ama uma pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário só as mais belas, as melhores donas de casa, as não fumantes, as de corpo escultural seriam amadas. Não funciona assim. O amor não obedece à razão, costuma ser despertado mais pelas diferenças do que pelas semelhanças.
Ninguém escolhe quem ama e, quem escolhe, não ama. Com o tempo, com o amadurecimento, aprendemos a entender que não iremos encontrar uma pessoa que, sozinha, consiga corresponder à todas as nossas expectativas, tanto sexuais, como afetivas e intelectuais. Dizem que apaixonar-se é idealizar o outro, mas durar no amor é saber lidar com a realidade do outro.
Lidar principalmente com as diferenças, porque com as semelhanças estamos carecas de saber lidar, são apenas uma projeção de nós mesmos.
Eu tive que me reinventar muitas vezes, porque achei que o sentimento valia a pena. E é assim que funciona. Um novo sentimento é, provavelmente, a coisa que mais pode nos transformar, o que mais nos motiva. Se o outro me idealiza, carrego aquele ideal como uma roupa nova, modifico minha postura para que caia bem no meu corpo, mudo para me aproximar do que o outro imagina que eu seja. Infelizmente, mudar é difícil, requer tempo, paciência e perseverança e nem sempre o sentimento resiste a tudo isso.
Dizem que um casal que se ama briga muito. Acredito nisso, por um único motivo: o silêncio é morte, indiferença. Quando tanto faz o que o outro faça, prá que brigar??
O uso erótico das brigas é conhecido: todo mundo sabe que paz se faz na cama. Mas o uso amoroso das brigas é muito menos conhecido: chegar ao limite da ruptura pode ser uma tentativa de recomeçar porque, para manter a paixão, devo continuar idealizando o parceiro mas, para idealizar o outro, devo mantê-lo à distância. Só que, mantendo o outro à distância, renuncio aos prazeres que ele me proporciona, aos atos de companheirismo, cumplicidade e convivência. Por isso é importante a maturidade de aprender a lidar com a realidade do outro. Nenhuma pessoa é lugar de repouso e, quem não entender isso, vai ter que adotar o rodízio, que pode parecer o Paraíso, mas sempre deixa um gosto amargo de derrota na boca.
O amor acontece, não depende da nossa vontade. Mas um relacionamento se constrói..conforme a nossa vontade.
Ninguém ama uma pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário só as mais belas, as melhores donas de casa, as não fumantes, as de corpo escultural seriam amadas. Não funciona assim. O amor não obedece à razão, costuma ser despertado mais pelas diferenças do que pelas semelhanças.
Ninguém escolhe quem ama e, quem escolhe, não ama. Com o tempo, com o amadurecimento, aprendemos a entender que não iremos encontrar uma pessoa que, sozinha, consiga corresponder à todas as nossas expectativas, tanto sexuais, como afetivas e intelectuais. Dizem que apaixonar-se é idealizar o outro, mas durar no amor é saber lidar com a realidade do outro.
Lidar principalmente com as diferenças, porque com as semelhanças estamos carecas de saber lidar, são apenas uma projeção de nós mesmos.
Eu tive que me reinventar muitas vezes, porque achei que o sentimento valia a pena. E é assim que funciona. Um novo sentimento é, provavelmente, a coisa que mais pode nos transformar, o que mais nos motiva. Se o outro me idealiza, carrego aquele ideal como uma roupa nova, modifico minha postura para que caia bem no meu corpo, mudo para me aproximar do que o outro imagina que eu seja. Infelizmente, mudar é difícil, requer tempo, paciência e perseverança e nem sempre o sentimento resiste a tudo isso.
Dizem que um casal que se ama briga muito. Acredito nisso, por um único motivo: o silêncio é morte, indiferença. Quando tanto faz o que o outro faça, prá que brigar??
O uso erótico das brigas é conhecido: todo mundo sabe que paz se faz na cama. Mas o uso amoroso das brigas é muito menos conhecido: chegar ao limite da ruptura pode ser uma tentativa de recomeçar porque, para manter a paixão, devo continuar idealizando o parceiro mas, para idealizar o outro, devo mantê-lo à distância. Só que, mantendo o outro à distância, renuncio aos prazeres que ele me proporciona, aos atos de companheirismo, cumplicidade e convivência. Por isso é importante a maturidade de aprender a lidar com a realidade do outro. Nenhuma pessoa é lugar de repouso e, quem não entender isso, vai ter que adotar o rodízio, que pode parecer o Paraíso, mas sempre deixa um gosto amargo de derrota na boca.
O amor acontece, não depende da nossa vontade. Mas um relacionamento se constrói..conforme a nossa vontade.