Violência urbana
Não está possível güentar essa cidade, a violência no trânsito é cada vez maior. Engarrafamentos tomam conta de toda cidade, falta de paciência no trânsito parece ser uma coisa normal, homens dando valor mais a seu carro do que as pessoas que transitam pelas ruas é o que mais se vê. E se não bastasse todo essa bagunça em nosso trânsito, temos ainda que conviver com a violência da parte dos traficantes desse Estado, é uma verdadeira luta, ontem, por exemplo, tive que ir ao Shopping Nova América, é um lugar muito agradável, mas tive que ir de lotada, para quem não sabe o que é lotada, lá vai a dica: é uma Kombi velha ou não que faz transporte irregular aqui no RJ, é sabedor que se acontecer algum acidente não existe seguro, mas devido há falta de ônibus as vezes temos que arriscar, mas o que eu quero falar é sobre a violência e não sobre a Kombi, que também nos agride; pois é, quando entrei na Kombi, não sabia que ela iria pelo Complexo do Alemão, devido ao cansaço adormeci e só acordei quando um homem de mais ou menos uns trinta anos colocou em minha cabeça uma pistola, tomei um susto danado, todos já estavam fora da lotada, pensei que ele iria me matar. Aos gritos ele mandou que eu saísse correndo, eu obedeci, até por que eu quero viver mais uns cinqüenta anos, parei uns cem metros depois, a Kombi passou por mim, estava cheia de homens armados, exibindo o seu poderio de fogo, o pobre do motorista estava ao volante, chamei a polícia, mas só esperei por uma hora, até então, a patrulha não tinha chegado.
Tudo isso aconteceu por volta das 14:00h, eu agradeço a Deus por não ter acontecido nada comigo, mas veio as seguintes perguntas em minha mente. Será que um homem não pode trabalhar em paz nessa cidade, até quando vai ficar desse jeito, essa doença, violência crônica, um dia vai acabar?
Basta de violência, enfrentamos diariamente violência no trânsito, violência no lar, no trabalho, na saúde, com essa tal epidemia crônica chamada dengue. Está na hora das autoridades enfrentarem o Rio como verdadeiramente ele é. O cidadão não quer um Rio apenas para o turista, queremos uma cidade onde todos possam ter condições mínimas de vida.