Ano Novo... Vida Nova!
Eis que estamos retomando nossa rotina, após as festas de fim de ano. Férias, descanso, folgas e tudo o que é de praxe no mês de Janeiro.
É hora de fazermos nossos planos, de nos livrarmos de velhos hábitos, de reformularmos nosso cotidiano, realizarmos coisas que sempre sonhamos e que no final do ano nos propusemos a mudar.
É preciso estar atentos, pois caso contrário acabará por ficar nos planos e quando dermos pela coisa, o meio do ano chegou e nada de realizarmos nossos propósitos.
Há um segredinho que acho interessante e que desejo partilhar com vocês.
Experimentem colocar no papel, antes do fim de janeiro, suas metas, seus planos. Mas atenção: existem algumas regras que precisam ser observadas.
Metas objetivas e de fácil alcance, que sejam atingidas em curto prazo, são as que devemos colocar neste exercício. Estabelecer metas que não ultrapassem o ano corrente.
Outra dica: façam uma divisão estratégica, isso auxilia nosso subconsciente a absorvê-las melhor.
Vejamos: metas pessoais, familiares, profissionais, sociais, etc.
Muito importa que estejam claras, formuladas de modo conciso, para que não haja dúvidas por parte de nosso subconsciente.
Uma vez estabelecidas as metas, devemos nos dar um tempo para analisarmos a situação e passarmos depois disso a estabelecer prioridades e estratégias...
Se não determinarmos as estratégias, corremos o risco de nos perdermos no meio do caminho.
Hum! Talvez estejam pensando que isso é muito complicado. Que nada! Farão isso em dois dias, com um intervalo salutar de três dias... Acreditem, é simples e muito eficaz.
Após realizarmos isso, passamos tudo para o papel, dobramos e o guardamos, de preferência na carteira ou bolsa, de modo que possamos estar sempre lembrando dele, e possamos revê-lo sempre que tivermos vontade...
Experimentem. Os dividendos para este pequeno exercício serão tão marcantes no cotidiano de vocês, que daí em diante irão se aprimorando e estabelecendo um planejamento todo próprio, que nascerá da vivência de cada um.
Tenho uma conhecida que certa feita empenhou-se em realizar esta pequena tarefa. Conversamos sobre isso no início de ano e nos separamos. Fiquei sem vê-la, provavelmente, uns dez meses ou mais. Quando nos encontramos, foi numa festa de aniversário.
Após as efusivas trocas de informações e expansão afetiva, em dado momento, não sei porque me lembrei de nossa última conversa e a questionei se havia feito realmente o que se propusera no início do ano.
Ela olhou-me um tanto surpresa e percebi que nem sabia do que eu estava falando. Intrigada relembrei-a de nosso último encontro, e então escutei um sonoro AH!
Contente por retomarmos esse assunto, e curiosa quanto aos resultados obtidos por ela, aguardei o relato de sua experiência.
Minha amiga então me contou o que aconteceu:
- Fiz tudo como me disse. Escrevi as metas, estabeleci prioridades, defini estratégias, e por fim guardei o papel em minha carteira.
Animada, perguntei o que tanto havia conseguido conquistar.
- Nada... Pois fui assaltada dois dias depois e em meio a tanta confusão que se seguiu, pela perda de documentos e tudo o mais, acabei me esquecendo do assunto e das metas.
- O pior é que uma delas, lembro-me agora, era exercitar minha memória!