As artimanhas de Scapino - Molière me faz rir
Hoje fui ao teatro. Pela manhã, quando passava em frente ao teatro vi que iria acontecer uma peça à noite: “As artimanhas de Scapino”, uma comédia de Molière. Comprei o ingresso.
Já era 8:45 da noite e eu ainda estava jogado no sofá assistindo ao Jornal Nacional. Corri para escolher uma roupa bonita, afinal de contas eu queria ir bem vestido para o teatro. Escolhi uma camisa amarela de linho e uma calça também de linho. Passei a camisa e, para variar, desisti dela. Peguei a camisa verde. Vesti-me, perfumei-me, passei gel na barba e nos cabelos que ainda me restam. Lá fui eu correndo. Faltavam somente cinco minutos. O saguão do teatro estava vazio o que indicava que todos já haviam entrado. Dei boa-noite ao recepcionista e procurei o meu assento, G-1, bem na linha do eixo central do palco. Eu estava meio triste, desanimado, mas quando vi a companhia já no palco, toda maquiada, com figurino e gestos próprios do século XVI me animei. De fato, linda companhia, chama-se “Companhia de Teatro Atores de Laura” foi formada em 1992 na Casa de Cultura Laura Alvim, daí [acho] o seu nome. A direção é de Daniel Herz e Susanna Kruger que aliás também atuou na peça como a Zerbineta, muito linda. Já que falei do diretor apresento então resto do elenco: Anderson Mello atuou como Argante; o pai durão de uma menina que iria se casar sem o seu conhecimento com Otávio que, aliás, era representado por João Marcelo Pallottino. Scapino foi representado por Charles Fricks. Marcio Fonseca representou Silvestre, o criado de Otávio. Leandro Castilho representou Leandro, filho de Gerônimo este representado por Paulo Hamilton, um turco pão-duro que não desconfiava das tendências homossexuais de Leandro, seu filho. Vanessa Dantas representou Jacinta, a primeira esposa de Otávio que rivalivava com Zerbineta, representada por Susanna Kruger. Raphaela Cotrim atuou como Merina, empregada de (acho) Argante e Val Elias atuou como Carlos, o mensageiro. Estava aquele clima, teatro cheio, coreografia linda, iluminação perfeita. A cortina aberta e os atores todos no palco esperando o início da peça. Eu observava cada um deles. Estavam vestido à caráter, um lindíssimo figurino e maquiagem perfeita.
A comédia se passa na Itália do século XVI, uma sociedade estruturada em classes sociais bem distintas. Scapino, um criado esperto, ardiloso e cheio de manhas. Todos o procuram quando estão em situação difícil para ajudá-los a sair destas situações. Scapino, sempre esperto, pensa em tirar proveito de tudo, por aí vai... A peça é toda calcada em fortes gesticulações caricaturísticas dos personagens, tudo muito lindo. Eu confesso que esqueci a tristeza e me diverti bastante.
Acabou a peça, apressei-me para sair. Cumprimentei um e outro e voltei rápido para casa. Joguei-me na cama e dormi.
Hoje fui ao teatro. Pela manhã, quando passava em frente ao teatro vi que iria acontecer uma peça à noite: “As artimanhas de Scapino”, uma comédia de Molière. Comprei o ingresso.
Já era 8:45 da noite e eu ainda estava jogado no sofá assistindo ao Jornal Nacional. Corri para escolher uma roupa bonita, afinal de contas eu queria ir bem vestido para o teatro. Escolhi uma camisa amarela de linho e uma calça também de linho. Passei a camisa e, para variar, desisti dela. Peguei a camisa verde. Vesti-me, perfumei-me, passei gel na barba e nos cabelos que ainda me restam. Lá fui eu correndo. Faltavam somente cinco minutos. O saguão do teatro estava vazio o que indicava que todos já haviam entrado. Dei boa-noite ao recepcionista e procurei o meu assento, G-1, bem na linha do eixo central do palco. Eu estava meio triste, desanimado, mas quando vi a companhia já no palco, toda maquiada, com figurino e gestos próprios do século XVI me animei. De fato, linda companhia, chama-se “Companhia de Teatro Atores de Laura” foi formada em 1992 na Casa de Cultura Laura Alvim, daí [acho] o seu nome. A direção é de Daniel Herz e Susanna Kruger que aliás também atuou na peça como a Zerbineta, muito linda. Já que falei do diretor apresento então resto do elenco: Anderson Mello atuou como Argante; o pai durão de uma menina que iria se casar sem o seu conhecimento com Otávio que, aliás, era representado por João Marcelo Pallottino. Scapino foi representado por Charles Fricks. Marcio Fonseca representou Silvestre, o criado de Otávio. Leandro Castilho representou Leandro, filho de Gerônimo este representado por Paulo Hamilton, um turco pão-duro que não desconfiava das tendências homossexuais de Leandro, seu filho. Vanessa Dantas representou Jacinta, a primeira esposa de Otávio que rivalivava com Zerbineta, representada por Susanna Kruger. Raphaela Cotrim atuou como Merina, empregada de (acho) Argante e Val Elias atuou como Carlos, o mensageiro. Estava aquele clima, teatro cheio, coreografia linda, iluminação perfeita. A cortina aberta e os atores todos no palco esperando o início da peça. Eu observava cada um deles. Estavam vestido à caráter, um lindíssimo figurino e maquiagem perfeita.
A comédia se passa na Itália do século XVI, uma sociedade estruturada em classes sociais bem distintas. Scapino, um criado esperto, ardiloso e cheio de manhas. Todos o procuram quando estão em situação difícil para ajudá-los a sair destas situações. Scapino, sempre esperto, pensa em tirar proveito de tudo, por aí vai... A peça é toda calcada em fortes gesticulações caricaturísticas dos personagens, tudo muito lindo. Eu confesso que esqueci a tristeza e me diverti bastante.
Acabou a peça, apressei-me para sair. Cumprimentei um e outro e voltei rápido para casa. Joguei-me na cama e dormi.