O existir

Penso, e já pensei, muito sobre isso. Há vidências em cada raciocínio, nas conexões de cada neurônio, sobre o não-acaso do existir. Estou convencido que nós (a ciência) somos apenas pretenciosos festejadores das descobertas que fizemos do que Deus criou.

O momento (se é que se pode denominar como temporal esta ação) antes do big-bang é uma pergunta que não quer calar a quem pesquisa sem reconhecer um criador. Entendo que os cientistas, como filhos prodígios cujo orgulho ou simplesmente a dedicação cega, tem levado a desconsiderar pelo princípio humano que adotam (o da experiência), a um ceticismo necessário para os mecanismos de desenvolvimento. Em vez de centros, somos parte de algo maior que, por não termos contato concreto segundo nossas percepções, isso é desprezado em detrimento do pensamento mais ambicioso e certamente mal interpretado chamado fé.

Um bom exemplo das "distrações" da ciência é a descoberta da Pangéia somente no iníco do século XX. A ciência é apenas o caminhar de um infinito emaranhado de estradas que não se sabe quando foi construído, qual o tamanho, por quem, qual o objetivo e nem a onde vai dar. Como então querer méritos dos centrímetros andados nela?

A idéia de um Deus apenas pai que cuida dos filhos tem excluído a idéia do Deus cientista, ou melhor, absoluto. A imposição dos fatos semi-descobertos ou todas as existências não explicadas definem a limitação do homem como capaz de sequer entender a razão da existência de ínfimas partes do universo em que vive. Os méritos da civilização são óbvias demonstrações disso.