A versatilidade no amor

A versatilidade do amor

Tanto o homem como a mulher costuma banalizar a palavra “amor” em qualquer momento, ou em qualquer namorico de primeiro dia. A palavra mais comum pronunciada por um casal que mal começou o namoro é: “eu te amo”.

É um tema que exige muito cuidado ao ser questionado, para que não expresse a palavra com vulgaridade. O amor é substrato físico, uma singularidade particular do ser humano portanto, muito mais do que uma simples palavra. A versatilidade, tanto do homem como da mulher pode afundar o barco do amor antes mesmo que ele chegue ao seu destino.

Antes de falar em amor há necessidade da exigência de meditação plena, antes de ser declarado a fim de evitar uma indesejável confusão de sentidos, no processo de enganar a nós mesmos ao aceitar como válido algo que seja falso ou inválido.

Todavia, o ser humano tem no amor a sua fonte de vida e, conseqüentemente, o “eu” interior precisa se exteriorizar para amar e continuar amando sempre, mesmo que ilusoriamente, porque o amor é a força que impulsiona a vida. Sem o amor, o mundo se esvazia, os corações padecem e a vida perde seu objetivo. Vivemos em função do amor e da necessidade de amar alguém, para dar o prosseguimento de vida, para que ela não seja vegetativa e complicada.

Entretanto, o cuidado em pronunciar a palavra (amor) não deverá prevalecer entre os casais sem antes analisá-la com o devido cuidado, para que surja o efeito real e não casual, como

simples banalização da palavra.

Enquanto o amor estiver presente nos corações do ser humano, haverá objetividade e força para seguir na vida amando, amando e vivendo, mesmo que seja um amor momentâneo (não confundir amor com amor sexual, ou atração química) porque lá na frente às vezes por força das circunstâncias, talvez tenhamos que embarcar noutra canoa.

Vamos amar, amando sempre! Amor é vida.