CHINA MATA MONGES BUDISTAS POR PRAZER

O Tibete é uma região histórica na Ásia Central. Com uma altitude média de 4.900 metros, é a região mais alta do mundo e é comumente referida como o "Teto do Mundo". Em 1950, o regime comunista da China ordena a invasão da região, que é anexada como província. A oposição tibetana é derrotada numa revolta armada em 1959. Em conseqüência, o 14° Dalai Lama, Tenzin Gyatso, líder espiritual e político tibetano, retira-se para o norte da Índia, onde instala em Dharamsala um governo no exílio.

Escultura do "Leão das Neves" guarda a entrada do "Potala Palace" no Tibete. O país torna-se região autônoma da China em setembro de 1965 contra a vontade popular. Entre 1987 e 1989, tropas comunistas reprimem com violência qualquer manifestação contrária à sua presença. Há denúncias de violação dos direitos humanos pelos chineses, resultantes de uma política de genocídio cultural. Em agosto de 1993, iniciam-se conversações entre representantes do Dalai Lama, laureado com o prêmio Nobel da Paz em 1989, e os chineses, mas mostram-se infrutíferas.

Em maio de 1995 é anunciado pelo Dalai Lama o novo Panchen Lama, Choekyi Nyima, de 6 anos, o segundo na hierarquia religiosa do país. O governo de Pequim reage e afirma ter reconhecido Gyaincain Norbu, também de 6 anos, filho de um membro do Partido Comunista, como a verdadeira encarnação da alma do Panchen Lama.

Ugyen Tranley, o Karmapa Lama, terceiro mais importante líder budista tibetano, reconhecido tanto pelo governo da China como pelos tibetanos seguidores do Dalai Lama, foge do país em dezembro de 1999 e pede asilo à Índia. A China tenta negociar seu retorno, mas Tranley, de catorze anos, critica a ocupação chinesa no Tibete.

A causa da independência do Tibete ganha força perante a opinião pública ocidental após o massacre de manifestantes pelo exército chinês na Praça da Paz Celestial e a concessão do Prêmio Nobel da Paz a Tenzin Gyatso, ambos em 1989. O Dalai Lama passa a ser recebido por chefes de Estado, o que provoca protestos entre os chineses. No início de 1999, o governo chinês lança uma campanha de difusão do ateísmo no Tibete. A fuga do Karmapa Lama causa embaraço à China.

A China é aquele gigante asiático que é dominada por uma legião de déspotas “vermelhos” de olhos puxados, seguidores do Grande Timoneiro, Mao Tse Tung, teórico marxista, político e revolucionário, que impôs com mãos e pés de ferro, a maior mudança do país desde Marco Pólo; que hoje vive as escondidas perante o resto do mundo, matando milhares de pessoas todos os anos, que se opõem ao regime atual ou que abrem a boca para falar algo que contrarie o Partido Comunista Chinês.

Hoje, o Tibete é um domínio chinês e seu líder maior, o Dalai Lama, vive no exílio na Índia desde a invasão catastrófica que vitimou milhares de vidas. Desde aquela época que o líder religioso vive tentando em vão à soberania de seu território; seus seguidores vivem reprimidos nas terras mais altas do mundo, submetendo-se aos horrores do silêncio imposto por Pequim.

Para quem não sabe, entrar ou sair da China é uma verdadeira operação de guerra, do mesmo jeito que foi em Cuba, União Soviética e Alemanha Oriental no passado e do mesmo jeito que é na Coréia do Norte. Quem deseja visitar a China necessita submeter-se a uma bateria de perguntas e investigações; já quem deseja sair, no caso dos chineses, somente com autorização expressa do comando do partido, ou seja, com o aval do Governo. Pessoas comuns, sem ligações com a política de lá, são impedidas de sair, escrever cartas, dar entrevistas a organismos de imprensa de outros países ou acessar a internet; tudo isso para não vazar as atrocidades que ocorrem todos os minutos nas ruas e cadeias do país mais secreto da terra.

Há alguns dias, um levante de chineses e tibetanos chamaram mais uma vez a atenção do mundo. Eles mais uma vez protestaram, colocando suas vidas em risco, aproveitando que a China está repleta de jornalistas focados nas Olimpíadas de 2010, contra o domínio chinês no Tibete e o resultado foi mais sangue derramado e mais gente presa.

Contam os jornalistas que estão lá que mais de cem pessoas morreram em 5 dias de protestos, a maioria deles monges tibetanos, mas o Governo de Pequim afirma que somente 6 pessoas foram a óbito devido a combates com o exército. Quem conhece um pouco de história sabe que os monges budistas do Tibete são capazes de se defender, mas que é notório também que eles jamais fariam qualquer investida contra a polícia e o exército chineses, que estão sempre prontos para primeiro matar e depois fazerem perguntas.

O que aconteceu e foi divulgado pela imprensa do mundo foi um morticínio covarde em que o Partido Comunista Chinês demonstra mais uma vez que possui força letal sobre os miseráveis desnutridos povo chinês. Os seguidores de Mao podem até ter conseguido colocar a China entre as grades potências mundiais, mas da forma em que eles agem, qualquer tirano medíocre e inútil como Kadaf, se tivesse mais alguns miseráveis a sua disposição para o trabalho escravo, faria o mesmo, ou melhor.

A China possui uma enorme extensão territorial e a maior população do mundo, na mesma proporção de grandeza está o seu exército, seu poder bélico e sua ignorância perante seu povo, o mesmo povo que paga com suor e sangue por tudo de rico que existe, sem ter direito sequer do mínimo de liberdade, justiça e dignidade; traduzindo: a mesma proporção de riqueza que a China mostra ao mundo, ela possui de desigualdade social; quem é rico é rico mesmo (pouquíssimos), já quem é pobre, usa-se algum termo pior do que a miséria.

Mesmo sem lavouras importantes, indústrias abastadas ou jazidas de minérios significativas, o Tibete possui tradição contemporânea de ter um povo ordeiro, pacífico, amigo e empenhado na questão da fé; suas intermináveis orações e a queima eterna de incensos de purificação os colocam como exóticos e guardiões milenares de locais extraordinários como o Himalaia.

Geograficamente está espremido entre a China, Nepal e a Índia, próximo apenas de Bangladesh; sem mar e cercado de imensos desertos frios; é cobiçado talvez por sua beleza natural e por sua incontestável capacidade amistosa, coisa quase impossível por parte da China e isso tem feito daquela terra nos últimos anos, mais um lugar intranqüilo de se viver ou visitar.

O mundo vira as costas para este problema, e mesmo aquelas nações que anunciam seu apoio ao povo tibetano e ao seu líder Dalai Lama, não possuem poder de convencimento junto ao Governo central da China, enquanto isso, monges budistas e outros seguidores da paz, estão sendo mortos ou presos, para que o resto do mundo continue sem o devido conhecimento dos problemas que vivem a China. A mão de obra quase escrava daqueles bilhares de almas continua a todo vapor, produzindo a maior parte da pirataria do globo e outros produtos de má qualidade, que dão vida ao sonho barato de pessoas como nós e ao tempo que financia as armas e a crueldade daquela nação contra seu próprio povo.

A ONU em breve, se a coisa continuar como está, devera reunir-se (se é quem teremos chanceleres destemidos para levantar a voz contra a China), para anunciar alguma proposta mais voltada a sancionar uma punição contra a China e tentar por um fim neste conflito desigual, mas conhecendo bem a índole vil dos partidários comunistas chineses eu acho impossível que eles cumpram qualquer determinação, muito menos aceitem qualquer sugestão de conversa pacífica se esta for pela liberdade e soberania do Tibete.

Por apologia, basta observar como os chineses do Brasil agem todos os dias nas ruas de São Paulo e de Foz do Iguaçu; são pessoas que não estão acostumadas a justiças sociais e a regras iguais para todos (nem na teoria); por estes domados e encurralados excluídos, poderemos imaginar como são os de lá.

Se Mau, digo, Mao Tse Tung não tivesse nas trevas, estaria rindo e mandando bala nos tibetanos uma hora destas...

Carlos Henrique Mascarenhas Pires

www.irregular.com.br