As domadoras
Hoje eu resolvi encarar um problema de muitas mulheres: cabelos. O meu particularmente é um dilema. Tenho cabelo que sem sombra de dúvida cobria a cabeça de 30% da população careca do Brasil. Além disto, herdei cachos. Muitos cachos. Cachos que lindamente emolduram meu rosto, mas ao mesmo tempo não me permitem dá uma caminhada na praia – com a ventania nos meus benditos cachos, ao final do passeio vai parecer que levei um choque – ficar sem prendê-los – senão parecesse que tem alguém do meu lado o tempo todo – enfim, uma série de infortúnios.
Todos sempre dizem: seu cabelo é lindo, solte! É lindo, mas fruto de muito esforço e persistência. Com a supremacia da escova e da chapinha é raro vermos cachos andando formosamente por aí, por isso que mesmo me privando de caminhadas na praia, eu prefiro meus cachos. Afinal, minha mãe teve muito trabalho em passar anos me convencendo que meus cabelos eram bonitos e diferentes.
Babosa, reparador de pontas, óleo de amêndoas, cremes para pentear (já usei de todas as marcas) são elementos indispensáveis no dia-a-dia das “mulheres de cachos”. E quando mulheres de cachos se encontram? É uma maravilha! Parece um congresso. Cada uma dá uma palestra sobre cremes, hidratações, cortes, redutores de volume (a quem diga que são pura lenda). É uma dura batalhada. Mas, nunca desistiremos de domá-los.
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