O PAÍS DAS MARAVILHAS...
Infelizmente eu resido num dos mais violentos bairros de Fortaleza. Meu prédio está colado numa das favelas mais violentas, a verdes mares. São muitos os assaltos que presenciamos todos os dias. Esta situação de insegurança me deixa em constante apreensão e medo. Escutamos tiros constantemente. Esta semana, em plena madrugada, muitas pessoas acordaram sobressaltadas com o barulho de vários tiros.
No final do ano passado, minha esposa foi assaltada. Graças a Deus, como não reagiu, sobreviveu, mas perdeu um cordão e uma medalha com sua letra. O pior foi no dia seguinte. Do meu apartamento no nono andar, pude ver o ladrão na esquina lá em baixo, conversando com seus comparsas. Fiquei muito indignado.
Outro dia, minha esposa avisou que iria com minha sogra ao supermercado, pertinho do nosso prédio. No instinto natural de dar proteção, falei que iria com elas. Pois bem, na segunda rua, fui o primeiro a ser assaltado.
Fomos obrigados a colocar segurança particular, com revezamento direto, em nosso prédio, com despesa dividida para todos os condôminos, aumentando nossas contas a pagar.
Estamos vivendo momentos horríveis. Como presos condenados, somos obrigados a permanecer dentro dos apartamentos. Quando saio para resolver algo aqui por perto, não posso levar carteira, relógio e nada de valor. Sou forçado a levar, sim, algum dinheiro, para, na eventualidade de ser assaltado novamente, entregá-lo ao assaltante. Isto porque, já aconteceram casos aqui, em que as pessoas assaltadas levaram um tiro, porque não tinham nenhum dinheiro.
Enquanto isto, alguns políticos não se cansam de afirmar que o Brasil é o país das maravilhas
Infelizmente eu resido num dos mais violentos bairros de Fortaleza. Meu prédio está colado numa das favelas mais violentas, a verdes mares. São muitos os assaltos que presenciamos todos os dias. Esta situação de insegurança me deixa em constante apreensão e medo. Escutamos tiros constantemente. Esta semana, em plena madrugada, muitas pessoas acordaram sobressaltadas com o barulho de vários tiros.
No final do ano passado, minha esposa foi assaltada. Graças a Deus, como não reagiu, sobreviveu, mas perdeu um cordão e uma medalha com sua letra. O pior foi no dia seguinte. Do meu apartamento no nono andar, pude ver o ladrão na esquina lá em baixo, conversando com seus comparsas. Fiquei muito indignado.
Outro dia, minha esposa avisou que iria com minha sogra ao supermercado, pertinho do nosso prédio. No instinto natural de dar proteção, falei que iria com elas. Pois bem, na segunda rua, fui o primeiro a ser assaltado.
Fomos obrigados a colocar segurança particular, com revezamento direto, em nosso prédio, com despesa dividida para todos os condôminos, aumentando nossas contas a pagar.
Estamos vivendo momentos horríveis. Como presos condenados, somos obrigados a permanecer dentro dos apartamentos. Quando saio para resolver algo aqui por perto, não posso levar carteira, relógio e nada de valor. Sou forçado a levar, sim, algum dinheiro, para, na eventualidade de ser assaltado novamente, entregá-lo ao assaltante. Isto porque, já aconteceram casos aqui, em que as pessoas assaltadas levaram um tiro, porque não tinham nenhum dinheiro.
Enquanto isto, alguns políticos não se cansam de afirmar que o Brasil é o país das maravilhas