QUERO MUDAR O BRASIL
QUERO MUDAR O BRASIL
Nasci imperfeito buscando a evolução aos primeiros passos, balbuciei distorcido. Papai e mamãe num passo no presente o passado ignoro, sem medo e rejeito. Usei minha aspiração no leite materno e me satisfaço, cresço me torno querido na humanidade de paixões, torno-me indiferente engatinho, andando meio bisonho. Nem alegre, mas tristonho procuro firmeza com animação, firme então, vem à exclamação, sou humano tenho paixão. Preciso de educação, dos pais e mestres, necessito de cuidados. Com amor quero crescer sem destemor, não se renasce das dores, sou fruto dos sonhos acalentados, de dois seres irmanados, renascidos na primazia de um casal exalando amores. Todas as minhas quimeras transformam-se em realidades. Cresço no tamanho e na idade, busco a paixão e a felicidade. Que nada de mal me aconteça, e que papai e mamãe não se aborreçam.
Procuro sempre a razão, fortalecendo o coração. Passei a infância e a adolescência, vislumbrando homens sensatos. A maioria de ingratos, desejo reverter à situação de antemão, educado no amor e no perdão minha caneta borda o planejamento, não desejo sofrimento, só alegrias, para nossa Pátria grande e vazia. Transformarei sonhos em realidades e extasias pobreza em riqueza, com minha força imantada da introspecção, usarei o coração para exterminar do orbe a pobreza do agreste e do Nordeste. Sem estardalhaço usando sabedoria, trato, força, tino e devoção, execrando de vez a pequenez usando o coração.
Querem explodir a nossa pátria, a imunidade, a impunidade, as drogas permeiam. No servir, no devir vem à solução, pego no enxadeco como pego no papel, gritar enlouquecido jamais. Correr e abandonar minhas idéias nunca mais. Sei que sou capaz ao lado dos homens de bem preparar o veneno bendito, para matar a corrupção. Levar em carruagem, corruptos e corruptores ao tribunal da Justificação. A miséria e a pobreza irão escassear a violência exterminada pela ação dos justos. O mal da humanidade será isento do instinto de conquista e da maldade. Desejamos que esses senões não sejam sonhos e sim feéricas realidades.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE