Paixão embriagadora
Amor e paixão são distintos. De um lado temos o amor verdadeiro e por outro lado, temos a paixão. Definir a paixão é bem mais simples; diríamos que a paixão é um ”vício dominador”. Um sentimento excessivo, ou um afeto violento.
Então, nessa linha de raciocínio podemos comparar a paixão com um amontoado de papel que, ao se jogar fogo inevitavelmente acontecerá uma enorme labareda, mas certamente durará pouquíssimo tempo.
É uma espécie de loucura por alguém que, no caso de não ser correspondido aos seus loucos ímpetos apaixonados, o final poderá até ser desastroso. Por outro lado, se essa paixão for correspondida perde-se a graça e, em pouco tempo desaparece a paixão. Por que? Simplesmente porque o ser humano gosta das coisas difíceis e, no momento em que se tornar fácil, perde-se a graça e, conseqüentemente, a paixão. Há um costume exagerado de confundir a paixão com amor, mas há uma diferença grande entre um e outro caso.
Neste caso, acho que seria melhor se preparar para enfrentar esses dilemas que certamente ocorrem na vida de qualquer um. “O melhor remédio para a picada da Cascavel é “não se deixar picar”.
Por que procurar problemas se eles estão por toda a parte? Queira ou não, a cada dia que passa surge um novo caso intricado no nosso caminho. Então o melhor a fazer é olhar onde vamos pisar para que não sejamos picados por alguma cobra venenosa.