O Tormento da separação

O tormento da separação

É quando a vida passa a ser um tormento para os dois. No entanto, continuam vivendo juntos porque nem sempre o casal tem condições para reiniciar um novo relacionamento motivado por situações desfavoráveis, ou pela inacção ao reinício de uma nova vida. Alguns são mais resignados e deixam se levar pelo vento, vivendo como irmãos, “até que a morte os separe”. Entretanto, outros, cuja situação financeira é mais favorável fatalmente, acabam se separando.

Claro que existem as exceções, não podemos generalizar.

Então diriamos que o amor entre os casais, depois de um certo período chega quase a não existir de fato, a não ser uma boa amizade, isto quando a convivência é normal, sem os costumeiros desentendimentos, muito comum entre os casais.

Claro que, se ainda existisse o amor verdadeiro entre o casal, a convivência seria diferente, porque amor exprime afeição e interesse de fazer pela pessoa amada, tudo o que esteja ao seu alcance.

Mas, tem casal que não se separa devido à sua educação religiosa, “até que a morte os separe”. “O que Deus uniu não se separa”.

É quando perguntamos: “Foi Deus quem autorizou a união do casal”? Pura balela! Quem uniu o casal na verdade foi o arbítrio deles próprios, por sua livre e espontânea vontade e sacramentada pelo Juiz de Paz, que nada têm a ver com Deus, por ser uma pessoa comum, normal e iguais a nós mesmos; O Padre ou o Pastor é apenas (faz de contas).

A união do casal que não deu certo seria talvez por culpa de Deus? Então, será que Ele estaria errado? Deus não erra! Ora, se Deus os tivesse unido, certamente eles não se separariam. Evidentemente, se coubesse a Deus unir os casais, Ele escolheria com sabedoria o casal certo e conveniente para a convivência matrimonial. Deus não pode errar porque ele é perfeito; ou não é? Que me desculpem os religiosos; tudo isso é conversa para justificar o dinheiro cobrado.

Não podemos nos deixar levar por enganações. Vamos tirar a venda dos olhos e encarar a realidade da vida, porque é melhor viver enxergando a realidade, do que viver sob uma neblina espessa de mentiras e enganações.

Ninguém vive feliz para sempre. A famosa frase: “E viveram felizes para sempre”, não passa de balela. É uma falsidade utópica e enganadora.