Strip Tease
Estavam juntos há dois meses, vivendo ainda aquele momento mágico do mútuo conhecimento, um não cansar de dengos e surpresas, muita
sensualidade e paixão. Naquela noite, depois de um jantar romântico,
os dois chegaram em casa ávidos por um momento só deles. Estavam já deitados entre as almofadas do tapete da sala, aos beijos e abraços,
quando ele teve a idéia de presenteá-la com um strip tease, como o
que ela fizera alguns dias antes, deixando-o boquiaberto e bastante
excitado. Ele levantou-se, deu a ela uma lanterna e apagou as luzes.
Do aparelho de som, a voz de Robert Plant gemia harmônica em "Dy'er
Maker".
Ele dançava ao ritmo da música, enquanto ela o iluminava com a
lanterna. Provocativo, fez todo um jogo de cena antes de tirar a
camiseta e jogá-la para ela, num movimento vagaroso e calculado. Ela
assobiou, divertida e fez menção de aplaudir, derrubando a lanterna no
chão, rapidamente a recuperando e voltando a apontar-lhe o foco.
Sério, ares de mocinho do faroeste, desatou o cinto e, puxando-o de
uma vez, para fora das presilhas da calça, levantou-o acima da cabeça, girando-o, como fora laço de rodeio. E, como laço de rodeio, o cinto laçou uma das pás do ventilador de teto e ficou girando sobre o dançarino. Ela esforçou-se para não rir, mas ele mesmo já não conseguia manter-se mais tão concentrado. Ainda assim, num movimento ágil liberou o cinto e o lançou também na direção dela. Em seguida, desabotoou a calça jeans, baixou o zíper e, num meneio dos quadris fê-la cair, deixando a mostra a cueca justinha, que marcava seu corpo. Antes que ela pudesse externar qualquer reação, porém, cerca de oito ou dez moedinhas caíram do bolso da calça, tilintando pelo chão. Era o que faltava para que ela caísse na gargalhada, imediatamente seguida por ele.
Sentindo-se derrotado em sua tentativa de sedução ele voltou a acender a luz e sentou-se ao lado dela no tapete.
Ela ainda ria, mas ao perceber-lhe a frustração, resolveu abraçá-lo,
com carinho, sussurrando-lhe ao ouvido:
- Te amo. E adorei o show...
A voz dela, o corpo dela ali tão perto e um arrepio brotou-lhe da base da espinha. Com um sorriso cheio de significados ele olhou para ela e respondeu:
- Também te amo. Mas, o show vai começar é agora.
E deu um show.
Estavam juntos há dois meses, vivendo ainda aquele momento mágico do mútuo conhecimento, um não cansar de dengos e surpresas, muita
sensualidade e paixão. Naquela noite, depois de um jantar romântico,
os dois chegaram em casa ávidos por um momento só deles. Estavam já deitados entre as almofadas do tapete da sala, aos beijos e abraços,
quando ele teve a idéia de presenteá-la com um strip tease, como o
que ela fizera alguns dias antes, deixando-o boquiaberto e bastante
excitado. Ele levantou-se, deu a ela uma lanterna e apagou as luzes.
Do aparelho de som, a voz de Robert Plant gemia harmônica em "Dy'er
Maker".
Ele dançava ao ritmo da música, enquanto ela o iluminava com a
lanterna. Provocativo, fez todo um jogo de cena antes de tirar a
camiseta e jogá-la para ela, num movimento vagaroso e calculado. Ela
assobiou, divertida e fez menção de aplaudir, derrubando a lanterna no
chão, rapidamente a recuperando e voltando a apontar-lhe o foco.
Sério, ares de mocinho do faroeste, desatou o cinto e, puxando-o de
uma vez, para fora das presilhas da calça, levantou-o acima da cabeça, girando-o, como fora laço de rodeio. E, como laço de rodeio, o cinto laçou uma das pás do ventilador de teto e ficou girando sobre o dançarino. Ela esforçou-se para não rir, mas ele mesmo já não conseguia manter-se mais tão concentrado. Ainda assim, num movimento ágil liberou o cinto e o lançou também na direção dela. Em seguida, desabotoou a calça jeans, baixou o zíper e, num meneio dos quadris fê-la cair, deixando a mostra a cueca justinha, que marcava seu corpo. Antes que ela pudesse externar qualquer reação, porém, cerca de oito ou dez moedinhas caíram do bolso da calça, tilintando pelo chão. Era o que faltava para que ela caísse na gargalhada, imediatamente seguida por ele.
Sentindo-se derrotado em sua tentativa de sedução ele voltou a acender a luz e sentou-se ao lado dela no tapete.
Ela ainda ria, mas ao perceber-lhe a frustração, resolveu abraçá-lo,
com carinho, sussurrando-lhe ao ouvido:
- Te amo. E adorei o show...
A voz dela, o corpo dela ali tão perto e um arrepio brotou-lhe da base da espinha. Com um sorriso cheio de significados ele olhou para ela e respondeu:
- Também te amo. Mas, o show vai começar é agora.
E deu um show.