Feliz Páscoa

Eu procurava os ovos de chocolate, entregues pelo coelhinho, cantando alegremente ”coelhinho da páscoa o que trazes para mim...” quando o papai Noel entalou na minha chaminé.

Estamos acostumados a engolir ovos de espinhos, empurrados pela goela abaixo, por mandatários nórdicos. Incrivelmente, sem abrir o bico. Antigamente quando chegava o equinócio de primavera, as mães pintavam ovos, e os escondiam na floresta, num simbolismo de florescimento das plantas. No judaísmo, celebra a liberdade da passagem (Pessach) e os cristãos afanaram a data para forjar um falso ressuscitar, neste caso o oitavo mandamento vai para as cucuias.

Assim como o natal, que foge de suas características habituais, como encerramento da colheita e inicio do solstício de inverno, e teríamos no hemisfério sul, que comemorar o natal em 22 de junho, e a páscoa em 23 de setembro.

Símbolo dos druidas, a lebre, mais tarde trocada por um coelho, era um dos primeiros animais a sair ao campo depois de uma longa hibernação nas terras congeladas da Europa. Reza a lenda, que uma ave, da deusa da primavera Eostre, que se transformou em mamífero, e punha ovos, pois internamente ainda era penosa. Ornitorrinco ganhou um parceiro na família, pondo ovos e mamando. Deve ter uma vaca lá dentro, ou no mínimo um ubre.

Na Pérsia muitos anos, e bota muitos anos nisso, antes de Cristo acreditavam que o mundo nascera de um ovo gigante. Eu queria ver a galinha. Deve estar por aí, ciscando em outras galáxias, ou quem sabe chocando outros ovos para nascerem novos planetas. Resumindo. Somos filhos de chocadeira.

A pergunta que não quer calar:

De onde tiravam chocolate antes da invasão da América?

Tudo não passa de politicagem ou picaretagem dos reunidos em Nicéia, lá em 325 da nossa era. Adotaram todas as festas pagãs, para doutrinar os mesmos, já que a maioria do império Romano já estava cristianizada. Muito visto nos dias de hoje, quando um partido de esquerda histórica, adotou as mesmas táticas fajutas da direita para chegar ao poder e manter-se nele. Mas sorte nossa, nesta democracia falimentar de nossos dias, as mentiras não duram dois mil anos.

J B Ziegler
Enviado por J B Ziegler em 16/03/2008
Reeditado em 20/03/2008
Código do texto: T902937
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