A vizinha que não gostava de homens

Quando cheguei a meu apartamento, já bem tarde, a primeira coisa que fiz foi abrir as janelas, um simples apartamento em Olaria que tem como vista de frente outro bloco cheio de apartamentos. Todo mundo sabe que as pessoas que moram em apartamentos, mesmo que inconsciente, vigiam a vida dos outros, isso não é por querer, mas os apartamentos são de frente a outros apartamentos. Como eu ia dizendo, eu abri todas as janelas, mas quando eu abri a janela de meu quarto reparei que a vizinha da frente estava totalmente nua, foi à visão mais bela que tive desde que me separei. O seu rebolado ao andar pela casa dava a aquela moradia um ar sensual, aquele corpo mulher pequena era lindo, hoje eu entendo por que os Portugueses quando chegaram ao Brasil, na época do descobrimento, elogiaram a mulher brasileira, pelo menos é o que está na carta de Pero Vaz de Caminha. Quem tiver oportunidade leia, lá começa os elogios às mulheres deste país.

Eu sempre conversava com essa vizinha, pois ela saía para trabalhar no mesmo horário que eu saía, mas nunca tinha reparado naquelas curvas. A sua pele, mesmo de longe, parecia ser macia, há muito tempo eu não via um bumbum tão torneado, a perfeição naquele corpo parecia algo comum, mesmo de longe aqueles olhos pareciam ser atrativos, e quando ela desfilou do quarto para sala foi o ápice da sensualidade. Marquei a hora que isso aconteceu, pois no dia seguinte poderia acontecer o mesmo, mais não deu certo.

No dia seguinte, como era de praxe, eu a encontrei indo para o serviço, aproveitei aquele momento para dar uma cantada naquela morena, não tive sucesso, mas o pior estava para acontecer e eu nem sabia. Em uma bela tarde de sábado, quando cheguei a minha janela, eu a vi aos beijos com outra mulher, aquela mulher linda, dona de um corpo magnífico não gostava de homens. Fiquei sem esperança.