Corderinhos tolos de Deus
Quem numa sã consciência se oferece em sacrifício á outra espécie?
Nem o ser humano mais atoleimado faria tal situação, a menos, que fosse inevitável um fim, já que somos os únicos animais passível desta condição, pelo que sabemos até agora. O deus dos cordeiros teria a cabeça de um Ovino Chifrudo?
Fariam um pacto secreto para entregarem seus pescoços lanosos a faca afiada de uma espécie pobre de espírito e egoísta, para livrar esta mesma espécie de um possível genocídio, não visto durante o domínio Babilônico, Persa, Romano, e tampouco, no genocídio hitlerista.
Poderíamos fazer um paralelo, com nossa ânsia mordaz, de encontrar seres extraterrenos, e estes viessem a nos aprisionar, como ovelhas, para usar nossa pele para fazer bolsa, e nossa carne para churrasco, e ainda por nossa vontade, resolvêssemos numa assembléia geral no campo de concentração em Marte, nos oferecer em sacrifício a um deus qualquer, para salvar um povo que nos oprime.
Você toparia?
É um negócio, giram milhões, bilhões de dólares, em nome de deus, enquanto cordeirinhos tolos, gastam sapato, saliva e paciência, para propagandear a palavra de deus, sem que nunca o tenham visto. Como quem lendo o que eu escrevo, possa afirmar que tenho uma voz de Cid Moreira ou Gal Costa. Antes mesmo de me queimarem inquisitoriamente, como costume deste bondoso deus, nem questionarei neste texto sua veracidade, da qual, nem adianta questionar na verdade, não há respostas, digo que, mesmo que verdade for, não tolero uma barbaridade descabida destas.
Na escritura sagrada duma grande maioria de humanos, fala numa passagem, que não podemos punir os pais pelo crime de um filho, nem ao contrário, mas permite que cordeiros lépidos e fagueiros, sem crime algum, sejam sacrificados em nome de uma espécie hipócrita. Queriam ser o centro do universo, perderam. Queriam ser exclusivos e caíram. É muita pretensão.
Vão acabar com o planeta logo. Na verdade, quem quer ser onipresente, onisciente e eterno, é o homem que não passa de um monte de células agrupadas ávidas por um vil metal. Ou, miticamente, lá e carne ovina, escravos de uma piada.