PASSIVIDADE, CONIVÊNCIA OU DORMÊNCIA?
O povo brasileiro sofre de dormência letal.
A crônica que agora pretendo escrever, não necessita de muita inspiração, pois os fatos que me levam a essa revolta são escancarados todos os dias nas TVs, nas emissoras de radio, nos jornais, nas revistas e na boca do povo.
O que fizemos nós, para merecer os crimes cometidos pelos nossos políticos, que estão aí, claros e desavergonhadamente confessados todos os dias em nossa cara?
Por que será que nada acontece com eles?
Por que a nação não reage?
Será que somos impotentes?
Que dormência é essa?
Tenho a impressão que somos todos cúmplices nessa roubalheira, pois os políticos confessam descaradamente os seus crimes, os delitos mais asquerosos e continuam livres.
Tudo é envolto por uma bruma confusa e, parece que eles, os políticos, articulam-se dentro de um esquema fechado, isso realmente é um sintoma ou um status de quadrilha de criminosos organizados.
Para quem acompanha o noticiário pela mídia, observa que esses homens ditos “públicos”, continuam tecendo os seus conchavos nos corredores de Brasília, nas capitais dos Estados e até nos minguados municípios.
O Brasil é o país da impunidade, bem disse o General Charles De Gaulle que, “O Brasil não é um país sério!”, por isso eu acho que nós também fazemos parte desse pacto macabro: o pacto da impunidade.
Vejam os senhores como se conjuga o verbo “punir” nesse Brasil sério, em que se plantou a árvore da corrupção, pois tinha razão o Senhor Pero Vaz de Caminha, quando profetizava em 1500 que: “Tudo o que se plantar... dá!”
Eis o verbo punir com a sua característica abrasileirada:
Eu não o punirei.
Tu não me punirás.
Ele não te punirá.
Nós não os puniremos
Vós não nos punireis.
Eles, os políticos, por certo, nos punirão.
Só para justificar a minha revolta, eu quero lembrar a esses políticos safados que, na China uma bala resolve essa epidemia de caráter congênita.
Será que nós somos demasiadamente “Cristãos” para isso??!!
Quando as nossas autoridades que mandam perdem a vergonha, nós que obedecemos perdemos o respeito.
Tomara que eu esteja errado, e que, a nossa passividade não seja a maldita conivência, pois um dia o povo vai se revoltar e, um povo pobre com fome e revoltado, não há exército regular que o detenha.