O início
Tua vida parece mais tolerante aos devaneios de paz que ela poderia adquirir? Como vai a escola?
Sabe, não percebi a queda da quimera, mas soube que algo mudou na aldeia. Aprendemos a controlar o fogo e a descontrolá-lo a nosso bel-prazer. Aprendemos a não ter medo de Leviatã nenhum e que o oceano é só a piscina salgada dos fundos.
Como vai a vida?
A pergunta é seguida por uma recíproca um tanto presente nas hordas ir/racionais de hoje: "e a tua?". Aí a resposta do inquisidor tem que ser seguida de um adjetivo razoável para fins de simplicidade mundana:"Bem." Todos vivemos bem! Mas as primeiras interrogativas da crônica não seguem um padrão que se apareça em rodas de indivíduos desconhecidos - na maioria das vezes. Todos parecem satisfeitos com ou sem devaneios de paz, e a reposta dessa pergunta pode ser tão simples quanto a do inquisidor: "Bem!".
Chega! 'Tá bom de filosofia personalista hoje. Tais comportamentos mundanos já extrapolam os limites de paciência impostos por uma sociedade tão... tão... impaciente. Sei que há algo que muda e re-muda todo dia nesse planeta tão aconchegante na imensa Via-Láctea. Talvez seja a chuva que não cai, ou sol que não brilha, ou nossa total imparcialidade pelo que acontece ao nosso redor. É coisa que só Freud explicaria...
Mas deixo minha crônica no ar em busca de abrigo... como vai a escola, então?