O RESULTADO DA FÉ

Um certo cientista muito famoso e muito polêmico em suas colocações no meio intelectual, deixou à posteridade um exemplo de como a fé supera tudo e, sobretudo deixou claro que o campo espiritual independe de cor, raça, religião, poder econômico ou social. E uma de suas polêmicas era acreditar em Deus. Uma característica que o diferenciava de seus amigos que compartilhavam do grupo de Tomé...

Por ser um dos homens que só acreditavam no que viam, as pessoas da época colocavam dúvidas em suas idéias por se tratar de um opositor de seus próprios amigos, apenas porque acreditava no criador de todas as coisas.

Seu mundo se resumia apenas em estudar. Seu fundamento maior era mergulhar na bíblia, buscar respostas para suas interrogações tais como: Quem criou o universo? O que vem depois da morte? Onde vivemos? Quem foram os primeiros habitantes da terra? Como tudo começou? Quem é DEUS? Isso o deixava intrigado e mais e mais colocava a fé como uma fonte sobrenatural para trazer forças para suas futuras respostas e buscando em Deus seu melhor refúgio.

Ele como qualquer ser humano ficou doente, muito doente e já chegava ser iminente sua morte e tal qual sua força para sobreviver, era a sua fé. Contrariando a todos, inclusive a medicina da época o tal cientista religioso ficou curado. Nesse caso vieram mais perguntas: Quem o curou se já não havia mais o que fazer? Será que esse tal Deus tem poder para salvar alguém da morte? A verdade é que ele ficou curado e voltou com mais fé ainda e como todo cientista só se sente realizado quando consegue provar sua tese, ele foi programando seus ideais para provar a existência do ser supremo. O nosso Deus todo poderoso.

E o nosso protagonista recebeu uma idéia divina. Como o Senhor quisesse dizer: Não precisa estudar muito para provar minha existência, basta confiar em mim. E ele confiou na sua idéia, na sua fé. Em segredo e em silêncio começou a criar uma maquete do mundo, do universo com todas as coisas, colocando até os pequenos detalhes da existência do ser. Fez tudo com a máxima “perfeição”. A terra, o mar, o universo com suas luzes e cores, animais... Até o brilho do sol com o calor ele colocou na sua miniatura do mundo. Deixou reservado para que notassem aquela fabulosa criação.

As pessoas sem saber o que estava acontecendo, chegaram para ele e perguntaram como ele tinha feito algo tão perfeito. E ele simplesmente disse: Eu não seria capaz de criar isso, apareceu, surgiu do nada... E todos reprovaram sua explicação: Não pode algo tão perfeito aparecer assim simplesmente, deve ter tido um criador.

E foi aí que chegou a hora do cientista religioso fazer algumas indagações aos seus amigos que duvidavam da existência de DEUS.

-Vocês não acreditam que essa pequena criação, essa modesta maquete que nem vida tem, tenha surgido do nada. Acreditam sim que alguém a fez. E o mundo na sua maior plenitude, a natureza na sua completa perfeição vocês não acreditam que tenha tido um criador... É bem verdade que todos nós somos imperfeitos, não somos iguais, somos às vezes até hipócritas e deixamos de acreditar até em nós mesmos, por não confiarmos no nosso próprio objetivo, porém diante de uma dificuldade quando o materialismo não compra... Recorremos nossa última esperança àquele que só vemos com o coração, só tocamos com os olhos fechados, só sentimos com a mente pura... E ele tão humilde nos perdoa e nos atende.

E todos ouvindo o cientista atentamente não se conteram e caíram em lágrimas e arrasados e humilhados pela sua própria ignorância se curvaram diante de uma verdade que até então não conheciam: DEUS.