Os poderosos
Os poderosos
Há poucos dias, tive a oportunidade de ler um livro do escritor Luiz de Carvalho Pádua, no qual ele aborda com muita propriedade as relações de injustiças patrocinadas por aqueles que se julgam poderosos, ou em condições de mando. Esse tipo versátil de gente conhece a inexistência da impunidade de seus atos covardes, indecentes, fora da ética e da moralidade.
Parodiando as palavras do autor, cada vez mais me convenço que, ninguém está livre desses “deuses” inescrupulosos, que vê na figura do mais fraco, um joguete para satisfazer suas vaidades pessoais servindo-se da sua condição de mando ou de chefe.
Essas figuras foram denominadas “deuses”, pelo autor face à arrogância de que são portadores por se sentirem superiores diante de quem a eles recorrem com a finalidade de acionar os seus direitos.
Nessa condição, chegam a brincar de gato e rato vilipendiando psicologicamente a quem os procuram, sem nenhuma consideração à condição subalterna de quem está à sua frente.
O mundo físico desses “deuses” é o mesmo daqueles que são subjugados e que, às vezes até a troco de nada, apenas pelo simples prazer de vilipendiar a quem não está em condição adequada no sentido de operar em sua própria defesa.
Tudo isso nos dá a oportunidade de refletir sobre a vivência do dia a dia e que às vezes, relutantemente, somos conduzidos ao reconhecimento da realidade enfrentada num mundo selvagem, onde o forte subjuga o fraco.