"A PARTE NOJENTA DA HUMANIDADE" = Crônica escrita com ódio=
Desde os tempos em que eu era apenas um internauta iniciante, que mal sabia pesquisar e encontrar o que queria na Internet, já vi centenas, talvez milhares, de coisas nojentas, chocantes, bizarras, cruéis, absurdas, hediondas, mostradas em meu monitor e ocorridas por este nosso mundo afora.
Apologista de que quem escreve deve procurar conhecer de tudo, e o máximo que lhe for possível, muitas vezes tive que ter um grande autocontrole para não vomitar em cima de meu teclado ao perceber o quanto é nojenta a parte nojenta da humanidade.
Já vi e já li coisas que, se reunidas, e que se delas, apenas delas, nos lembrarmos, seria motivo suficiente para adquirir um grande nojo por fazer parte da chamada raça humana.
Agora, há poucos minutos, vi no “Terra” uma dessas cenas que me dão ganas de poder fazer justiça com as próprias mãos. Uma daquelas cenas em que a gente só consegue desejar a uma pessoa os piores e mais duradouros tipos de sofrimentos pela vida afora, mesmo que muitos de nós finjamos que tudo pode e deve ser perdoado. Conversa mole pra boi dormir. Há pecados que não podem nem devem ser perdoados nunca. Que o diga quem perdeu entes queridos por motivos fúteis ou sem motivo algum.
O motivo de meu ódio neste momento é um vídeo em que um oficial do exército americano atira um cachorrinho em um precipício. Simplesmente para divertir-se, sem motivo algum, fazendo graça, pegou o indefeso animalzinho pelo cangote, girou o braço com força, e atirou o pobre serzinho precipício abaixo. E o fez muito sorridente. Talvez, se tivesse atirado a própria mãe precipício abaixo, não sorriria, gargalharia. Espero sinceramente que uma bala de fuzil mexa com o coração desse animal fardado e graduado.
Com a mesma intensidade com que torço para que um touro dê uma chifrada tão bem dada no “garoto-toureiro” da Espanha, o mais jovem dos torturadores espanhóis, que o impossibilite seguir carreira. Que o mande de volta para a escola, onde terá a oportunidade, talvez, de ao crescer ser apenas gente normal, e não um desses boiolinhas de roupa justa, colorida e ridícula, especializados em rebolar na frente dos chifres de um pobre animal que recebe vaselina nos olhos, pesos nas pernas e outros macetes que os impedem de atacar e defender-se de verdade, para o delírio de animais humanos.