INTELIGÊNCIA

INTELIGÊNCIA

A inteligência na forma mais absoluta é inerente ao ser humano. Tem conotações amplas e mais bem definidas, quando procuramos buscar na raiz a sinonímia dessa palavra alvissareira. É de triste lamento quando descobrimos que certas pessoas usam a sua inteligência para enganar o próximo, e fazer-lhe o mal. A palavra deriva do latim intelligentia e torna-se um verdadeiro cabedal de significados, que apomos a seguir: Faculdade de aprender, apreender ou compreender; percepção, apreensão, intelecto, intelectualidade; qualidade ou capacidade de compreender e adaptar-se facilmente; capacidade, penetração, agudeza, perspicácia; maneira de entender ou interpretar; interpretação; acordo, harmonia, entendimento recíproco. Relações ou entendimentos secretos; conluio, maquinação, trama; destreza mental; habilidade. A palavra inteligência aplicada à psicologia vem mensurar a capacidade de resolver situações problemáticas novas mediante reestruturação dos dados perceptivos. A mais simples definição para a palavra e a mais comumente usada é quando afirmamos tratar-se de uma pessoa inteligente.

A quem classifique a inteligência? Sim. A inteligência artificial será a ramificação, a raiz da ciência da computação dedicada a desenvolver equivalentes computacionais de processos peculiares à cognição humana. Mais a priori, vem significar a produção de inferências lógicas ao aprendizado, a compreensão de linguagem natural e o reconhecimento de padrões. Existe um clichê popular, que fala da inteligência de “peru novo”. Usa-se essa expressão para qualificar as pessoas de escassa ou sem nenhuma inteligência. Dentro do contexto em que vivemos essas pessoas são notadamente as que são privadas de uma boa alimentação, de uma condição social razoável ou aquelas que vivem isoladas da vida e do mundo. O boom do momento chama-se inteligência emocial, e o que seria essa inteligência para os seres hominais? Segundo Gilberto Vitor a Inteligência Emocional está relacionada a habilidades, tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos conseguindo seu engajamento aos objetivos de interesses comuns. Um pouco confuso, mas com discernimento iremos entender com perfeição.

A inteligência sempre foi um petisco para os estudiosos e vários deles delineiam com critérios. Daniel Goleman, em seu livro, mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades, indo do autoconhecimento a habilidade em relacionamentos interpessoais. Na concepção de Goleman ela está assim especificada: “Autoconhecimento emocional” - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre; “Controle Emocional” - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para qualquer situação. “Automotivação” - o dirigir de emoções a serviço de um objetivo essencial, para manter-se caminhando sempre em busca do reconhecimento das emoções em outras pessoas, e a habilidade inerente aos relacionamentos interpessoais. Outro estudioso no assunto chega a classificar os tipos de inteligência que vão da Inteligência Verbal ou Lingüística a Inteligência Interpessoal. A habilidade para lidar criativamente com as palavras nada mais é do que, a inteligência verbal. A Inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos; habilidades para raciocínio dedutivo; já a Inteligência Cinestésica Corporal é capacidade de usar o próprio corpo de maneiras diferentes e hábeis. A Inteligência Espacial: noção de espaço e direção. A Inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa. A Inteligência Interpessoal: habilidade de compreender os outros; a maneira de como aceitar e conviver com o outro. A Inteligência Intra-Pessoal será a capacidade de relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento e a habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência da auto-estima. Segundo Gardner, todos nascem com o potencial das várias inteligências. Vejam a complexidade de ver a inteligência como ela é em nossa opinião e na dos estudiosos renomados.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 04/03/2008
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