Amor inato

Todo ser humano nasce com o amor no coração, pertence a ele. Quando se ama alguém, não quer dizer que o amor esteja nascendo naquele momento, mas sim, fluindo para o início de uma nova fase de amor, um novo amor compartilhado.

O amor pertence ao ser humano é dele, nasceu com ele. Cada um tem o seu amor inato e é lei da natureza que esse amor seja compartilhado com alguém desde que haja reciprocidade, sem a recíproca não existirá o amor entre duas pessoas. Amor guardado no peito sem ser dividido não tem nenhum valor; é como uma bomba que pode explodir a qualquer momento. É aí que reside o perigo porque pode explodir com a pessoa errada.

Vamos citar o exemplo do dinheiro: o dinheiro só tem valor quando utilizado para o conforto próprio e, no momento em que ele não seja gasto torna-se inútil e sem valor algum. Assim é o amor, há necessidade de o arrancarmos do peito para amar alguém que também tem o seu amor para dar.

Neste contexto, ressaltamos outra forma de amar, um outro conceito sobre o amor, que é amor por interesse sexual. Amar para tão somente satisfazer seu prazer e instintos sexuais, não pode ser amor, mas sim, interesses subjetivos recíprocos sem expressar nenhum sentimento mais sério, tendo em vista a finalidade principal que é o prazer sexual e nada mais.

Há que se enfatizar que é muito comum tanto ao homem como a mulher trocarem constantemente a pessoa “amada” por outra. Vejam que interessante: hoje, estão amando fulano ou fulana, amanhã já é outro ou outra, até que um dia podem-se até chegar-se às núpcias, mas até lá, já amaram muitos outros, ou muitas outras, cujo número talvez ultrapasse a linha do imaginável.

Então, chega-se à conclusão lógica que o amor tanto comentado por ambos os sexos, também pode ser casual e não verdadeiro como se supõe.

Mas, ao chegar um dia em que as chamas do amor pela pessoa que esteja amando está se apagando no coração, não pense duas vezes, parta para encontrar um novo amor, porque a vida sem amar torna-se vazia e vegetativa; amar é viver.