A incoerência dos Grandes

Na seqüência em que avançamos neste mundo, cada vez mais vai se tornando quase impossível que, um dia possamos a vir ser contemplados pela justiça a que fazemos jus por parte daqueles que nos subjugam. Afinal, todos somos filhos de Deus. Então, somos todos irmãos e irmãos não procuram subtrair vantagens de outro irmão; é assim que temos que conviver neste mundo de Deus.

Entretanto, há uma diferença entre conviver com justiça e conviver sob o jugo dos poderosos que, se divertem na tarefa de subjugar os mais fracos. Uma explicação razoável para esse fato consagrado não é tão difícil tendo em vista a tentativa de esmiuçar o por que desse fenômeno, chegamos á variadas formas de entender o lógico, não muito lógico, para tais fatores negativos.

As explicações são enigmáticas, haja vista não encontrarmos nenhuma lógica razoável para os fatores restritivos impostos a alguns filhos de Deus deste mundo, restando-nos tão somente a certeza da existência de um simples fato, para ser uma realidade incontestável e realista.

Neste contexto, a lógica e o direito acabam sucumbindo diante de argumentos esdrúxulos, sem alguma razão para uma exposição sucinta.

A sala dos “grandes” é uma sala sagrada, onde impera a “lei dos Três Mosqueteiros”, um por todos e todos por um. Razão pela qual, ali ninguém fala, ninguém ouve e “ninguém sabe de nada”, nem o “Grande Chefe” sabe, ou viu alguma coisa.

Afinal, todos ali são “Grandes”.