BECO DA DISCORDIA .

Próximo do meu acampamento, (Digo casa, é que estou terminando a construção). Há um largo, (Não que seja um largo famoso, como tantos outros existentes aqui na capital do estado, Salvador tém largo prá tudo, mais um largo). Ele está localizado atrás da fornecedora de enérgia elétrica do estado.

O largo,(Como outros tantos). Está cercado de ruas. De um lado a rua 25 de Dezembro. De um outro lado, a rua Pe. Bederot, do outro lado, um beco, (É um beco). Se bem que na placa cravada numa parede diz: Travessa Campos França, (Por aqui, beco ou travessa, são tudo a mesmissima coisa).UM beco com aproximádamente uns 150mt de comprimento, que vai dá na verdadeira rua Campos França. As coincidências terminam por aqui, (Por aqui mesmo).

A rua Campos França, é da largura de uma rua comum. Há casas comuns, passam carros comuns, pessoas comuns, bichos comuns. A rua Campos França, tém a largura de uma rua comum.

O beco ou travessa, (Como vc queira chamar). É um beco ou travessa comum. A rua Campos França tém 06mt de largura, o beco Campos França, deve ter aproximadamente 02mt de largura. É que a rua começou larga e terminou afunilando. No beco só dá prá passar duas motos e um carro de cada vez. Ai é que começam os problemas.

Na última sexta-feira, ia eu pro trabalho, (É, eu trabalho). Andando atrás de um velho fusca, (E bota velho nisso, mais foncionando que era uma beleza). O fusca que ia na minha frente, atravessou o largo e adentrou o beco ou travessa Campos França, e eu seguindo atrás. Descendo o beco ou travessa Campos França, vinha um belissimo Ford Eco sport. Ai começou a peleja.

Eu acredito que esqueceram de avisar ao dono do Ford, que quando se quer descer o beco ou travessa Campos França, tém que se buzinar várias vezes. (Eu acredito que esqueceram de avisar lá em cima). E ele desceu com todo seu charme preto possante.

O fusca, que deveria, (Na minha medesta opinião). Ter a preferência, parou. O ford Ecosport preto, não. Como percebeu que não dava para os dois, resolveu parar. Terminaram engarrafando o beco ou travessa Campos França. Como eu vinha seguindo atrás do dusquinha, Parei também, (Nem um nem outro buzinava). Acredito eu, que esperando a boa vontade de cada lado.

Do Fusquinha, saia uma música dos anos 70. Do Ford Ecosport preto, com seus vidros fumê, com dois dedinhos de vidro aberto, saia não só uma música daquelas do tipo anos 90, 2000, (Não lembro bem a letra do reggae). Uma fumacinha, daquelas que não sai de cigarros comuns, mais dos cigarros que os rastafaris curtem de montão, (E bota montão nisso). E com música subindo e música descendo, o empasse continuava, e eu alí, esperando o resultado.

O dono do fusquinha, chamou-me e pediu-me que, solicitasse do dono do Ford Ecosport preto, que desse marcha ré. Fui até lá. O dono do ford, pediu-me o mesmo. O empasse continuou.

És, que depois de ouvi, reggae e música dos anos 70, todos nós passamos a ouvira zoada de uma viatura da polícia. A viatura parou logo atrás do fusquinha.

Eu, resolvi segui para meu trabalho. O Ford Ecosport preto, possante, de vidros fumê, com dois dedinhos abertos , agora sem a tal fumacinha saindo, deu marcha ré, seguido de perto pelo fusquinha com música dos anos 70 e a viatura da polícia.