AS AMOREIRAS DO MEU QUINTAL
AS AMOREIRAS DO MEU QUINTAL
Quanta saudade me traz, quando relembro as amoreiras do meu quintal.
Parece que as vejo, carregadas das amorinhas vermelhas, pendentes dos galhos e eu com uma cestinha na mão e na ponta dos pés procurando as mais madurinhas.
Faz décadas, mas ainda sinto o doce sabor e meus olhos se enchem de lágrimas e na minha boca a doce saliva da amora madura.
Minha mãe preparava num panelão a doce iguaria, e depois guardávamos, num armário perto da cozinha, para presentear nossos amigos quando vinham nos visitar.
São lembranças, saudades dos tempos que não voltam mais e que conservamos com todo carinho, toda ternura para que jamais sejam esquecidos, e que sempre perdure a chama de amor, de orgulho, pelo nosso berço natal: A Paradisíaca Florianópolis.
Curitiba, 1/3/2008.
Dinah Lunardelli Salomon