COMO É A VIDA

A vida é uma caixinha de surpresas – e isso não se pode ignorar, mas nem sempre as surpresas são boas.

Certo dia, tarde da noite em casa cheguei. O sono não vinha, liguei o computador. Ligado, parte do mundo se abre – e, sabendo usá-la, boas coisas se aprende, boas amizades se formam. O caminho trilhado por mim naquele dia foi uma sala de bate-papo. E a conversa fluiu.

Com o correr dos minutos, vencendo barreiras, trocando conversa fiada, uma amiga eu fiz. Loira, de mais de um metro de setenta e cinco, com três décadas de existência: um mulherão.

Fluindo.

Desliguei o computador. Tomei banho rapidamente. Liguei o carro: na rua o silêncio reinava – altas horas, poucas pessoas na rua. Em frente de sua casa, chamei-a pelo celular – ela veio: linda, sorridente.

Tomamos algumas ‘geladinhas’ – conversamos muito – o tempo passava. O dia relutava em nascer.

Deixei-a em sua casa com a promessa de um novo encontro, de um novo dia para sair – mas uma amizade se formou ali.

Prof Pece

Araçatuba / SP

Fev/2008