Sala de Cursinho...é assim...
Chegar aos 44 anos e enfrentar uma sala de cursinho para vestibular é uma experiência um tanto curiosa e corajosa, principalmente, se não há um referencial do que seja um cursinho no Brasil ou se sua idéia sobre a coisa é errônea e absoleta.
Ao chegar você se depara com uma sala gigantesca, com carteiras padronizadas nas cores da logomarca da escola, onde há 200 a 250 lugares e estes sendo nas primeiras são disputados pelos alunos que chegam cedo, aquele mundo é palco de pessoas, na maioria estão faixa etária de 18 a 26 anos, havendo também pessoas mais velhas, porém estas são a minoria,principalmente se for pela manhã e a tarde.Pessoas que de acordo com suas classes sociais,culturais e etnias desfilam com variados tipos de vestuários, exibindo diversos tipos de guarda- roupa e os mais variados calçados.
Salas claras e bem pintadas, com central de ar condicionado, computador, sistema de data show, lanterna a lazer e filmes educativos, o conforto, sem dúvida é bastante presente.
A estrutura está preparada para o cidadão receber uma carga de conhecimentos todos os dias, professores capacitados, material explicativo incluso nas mensalidades do aluno, é o comércio do saber.
No intervalo é comum filas enormes para o banheiro e para a cantina, esta massa de pessoas deve-se ao fato de um cursinho com quatro unidades pode ter por ano uma média de 14.000 alunos. A estrutura e o modo de vender o serviço são excelentes, sabemos que é um comércio, baseado na lei da oferta e da procura.
Entretanto, existem alunos que desperdiçam esta oportunidade que muitas vezes está saindo caro para seus responsáveis, pois estes preferem investir nos filhos a em si mesmos.
O nível cultural dos alunos deixa muito a desejar muito a desejar... Curioso foi o caso do aluno que escreveu ANTENAS no lugar de ATENAS, na Grécia... Ou aquele que escreveu SALDOSO ao invés de SAUDOSO... É para rir ou chorar?
Baseado em fatos reais.