BONITO E BOM

É comum sermos levados pelas aparecias, por isso emitimos um falso juízo do que poderia ser certo ou errado. Com a tendência normal que existe em julgarmos pelas aparências externas, somos levados a optar geralmente pelo errado. Isso se dá pela nossa deficiência em sabermos discernir entre o certo e o errado.

Pecamos contra uma verdade e damos razão a quem realmente não merece e com isso podemos aplicar o adágio: “Quem vê cara não vê coração”.

Apreciamos o belo na sua manifestação externa e física; o belo interior quase sempre é esquecido por isso cometemos os nossos erros.

Vivemos na ilusão de que o belo sempre é bom e que o feio representa o mal. Idéia errônea e sem fundamentos verdadeiros, porque, embora saibamos, esquecemos no momento de optarmos pelo que nos parece melhor em face do que estamos apenas vendo.

A manifestação da bondade parece obedecer a um plano quase predeterminado. Sempre procuramos e queremos uma conduta boa e sã daquele que nos agrada a visão que quase sempre se encontra entorpecida pela falsa idéia do belo e bom.

Quando escolhemos uma amizade, procuramos, geralmente, as pessoas que nos agradam fisicamente nem sempre conseguimos encontrar nessa pessoa o que realmente esperávamos.

É a falsa idéia e concepção do belo que nos induz ao erro. Somos falíveis e com isso falimos nas perspectivas de encontrar a verdade.

Somos levados a seguir caminhos nunca desejados e, com isso, embora aparentemos um sorriso fácil, as lágrimas jorram em nosso espírito.

GO. 03/12/72-VEM

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 15/02/2008
Reeditado em 09/04/2009
Código do texto: T860328