Diversidade
DIVERSIDADES
O Brasil, país tropical, com 8.514.876 km2, conforme informação do IBGE/ 2004 é o país mais extenso da América do Sul e o quinto do mundo. Graças a grande dimensão territorial somos detentores de uma linda e rica paisagem natural e cultural bastante diversifica.
Foi colonizado por portugueses e no século, XX, alemães, italianos, poloneses e japoneses acrescentaram novos elementos a nossa cultura já bastante influenciada pelos nativos e pelos escravos africanos, o que provocou uma miscigenação que talvez seja a maior de todos os povos.
O resultado dessa mistura de raça, de costume e troca de saberes proporcionou a cada região características peculiares evidenciadas na culinária nos vocabulários e no comportamento diversificados.
O nordeste do Brasil tem rios, flora, fauna, danças, gírias próprias. O mesmo acontece com a região sul, norte, centro-oeste e demais regiões. Cada pedaço de terra com suas peculiaridades todas importantes, interessantes e curiosas dão ao nosso país uma características especial.
Quem sai do nordeste e vai para o sul do país ou vice-versa fica surpreso e atrapalhado com tantas diferenças de um lugar para o outro.
As diferenças começam com as frutas. No solo semi-árido do nordeste brasileiro, os chamados sertões, com temperatura media de 25o, com irregularidades temporais, o solo raso e pedregoso, é bom para frutas como o caju, o melão, abacaxi, manga, acerola, seriguela, sapoti, carambola e pitanga dentro outras.
Em compensação para o nordestino saborear a maçã, araçá, pêra, morango, amora, ameixa e caqui têm que importar do sul do país.
O vocabulário é outro ponto de diferenças regionais. No Piauí, estado nordestino, abusado é chato, acolá é ali, alvoroçado é aperreado, buliçoso é pessoa que mexe, cagado é sortudo, dar o grau é caprichar, dar o prego é enguiçar, embuchar é engravidar, jerimum é abóbora, mangar é ridicularizar, peba de má qualidade, quenga é prostituta, sustança é energia de alimento, triscar é tocar, varapau é homem alto, xôxa é sem graça, zambeta é de perna torta, zuadento é barulhento.
O gaúcho não entenderia esse palavreado, mas por sua vez o nordestino chegando ao sul não compreenderia o linguajar da região: abichornado é aborrecido, bueno é ótimo, bolicho é bodega, prenda é mulher, daí thê é oi, cusco é cão pequeno, flete é cavalo bom, oigalê é admiração, piá é menino guri, talho é ferimento, xucro é arisco, zunir é ir-se apressadamente.
Quem participa do banquete nordestino não esquece a tapioca, o angu, a paçoca, o sarapatel, o vatapá enquanto que no sul a culinária predominante é italiana e alemã, mas o churrasco, arroz carreteiro, feijão mexido misturado com farinha de mandioca, puchero cozido com carne e legumes, a cuca caseira e o revirado também são guloseimas inesquecíveis para quem os saboreia.
As músicas sertanejas, o forró, o baião são por demais apreciadas pelos nordestinos enquanto que o gaúcho aprecia o balaio, a dança chula, sapateado, fandango e a contradança.
Há muitas diferenças de região para região, mas existem certas crendices que não se sabe de onde veio e quem inventou, se coisas do norte ou do sul, mas tanto lá como cá se sabe que:
1.Pulseira na perna é sinal de virgindade.
2.Mulher que passa batom sem olhar no espelho é boa de cama.
3.Uma mulher bronzeada vale por duas.
4.Um homem apaixonado vale por três.
5.A mulher que transa somente de noite pare também à noite.
6.Quando a fumaça do cigarro faz um círculo é porque a pessoa amada está pensando nela.
7.Beber no copo de outra pessoa faz descobrir segredos dela.
8.Mulher com tudo em cima não foi bem amada.
9.Toda mulher pequena é danada e valente.
10.Quem acha tudo gostoso e bonito está feliz.
Esse Brasil tem coisas...