VIVER!
Já disse Gonzaguinha na música: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz...”.
Mas o que é viver? Seria passar pela vida, como se fossemos agente da passiva? Ou, como um domador num grande circo, tomá-la como fera e dominá-la ao nosso bel prazer?
Quantas vezes nos pegamos no meio do caminho com a velha frase: Ah! Se eu tivesse na minha juventude a experiência que tenho agora! Ah! Se no vigor do meu físico eu tivesse esses conhecimentos hoje adquiridos!
Ledo engano!
A vida sempre será o hoje, o agora! O passado sempre será uma lembrança, estática na memória!
Quando jovens, no vigor da energia, dávamos o nosso melhor! E todas as lutas que tivemos formaram a base do que somos hoje.
Talvez se tivéssemos, na época, o conhecimento de hoje seriamos mais comedidos, acomodados, influenciando o crescimento do nosso futuro.
Deixou de fazer algo importante? Não realizou algum sonho? Pouco importa porque ainda estamos vivos!
Quem disse que hoje não estaremos mais aptos a fazer desses sonhos metas a serem alcançadas?
Aquele sonho impossível, às vezes porque a realidade da sobrevivência falava mais forte está aqui, ao nosso alcance. Basta coragem para reivindicar o não vivido!
Somos o que fazemos no nosso presente e não memória do passado ou sonho do futuro!
Se pararmos para pensar, o futuro é o agora, o imediato a ser vivido. O que não existe é o presente, acomodado no nosso pensamento!
“Viver e não ter a vergonha de ser feliz!”.
E para isso devemos resgatar sonhos, ideais, amor, conhecimento, seja lá o que for desde que se mude o conceito de que a vida é feita de momentos felizes.
Podemos sim ser felizes em todos os nossos momentos. É só tentar!
Já estou nessa estrada. E você, vem comigo?