"A Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira e a crise do Governo Estadunidense".

Inicio o texto com uma singela advertência.

Para tanto, tomo emprestada a frase de René Decartes... [Cogito ergo sum...- Penso logo existo, eu prefiro entender como; penso logo sou], o quê?

Ora, um ser pensante, e, como tal não estou atrelado aos convencionalismos exarcebados dos pretensos literatos donos da verdade.

Pode ser que alguém levante o indicador para dizer:... - [Não seria Governo Americano?].

Digo eu...

Claro que não!

Governo Americano é variável...

Têm-se o Governo Americano da Argentina, do Brasil, do Chile, da Colômbia, da Costa Rica, de Honduras, da Nicarágua, do México, do próprio United States o f American (regra de qualquer vernáculo... - aos nomes próprios não se oferta versões), e, até do Canadá.

Para tanto, eu coloco [Governo Americano dos United States of American, ou, simplesmente, Governo Estadinidense...

A crise econômica que assola o mundo chegou um pouco atrasada, no Brasil, certamente, não viajou em um vôo direto, pois no caso de se ter manifstado com esse status magnânimo, há pelo menos sessenta dias, o governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria navegando na calmaria do Oceano da Tranquilidade.

Explique-se:... - [Expressividades como o Partido Social Democrático Brasileiro - PSDB, principal dos opositores do governo , aliados aos demais não teria derrubado os pilares sólidos do edifício da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira, e, assim, suprimido uma pomposa receita de quarenta bilhões de reais que, evidentemente, faria com que, o Brasil, diante desta premente realidade, enfrentasse a crise com o cálice cheio do vinho adocicado da tranquilidade.

Integrantes da máquina administrativa tentam, agora, um verdadeiro milaagre; soldar o dente da engrenagem da prix semi-partido pela decisão tanto da Câmara dos Deputados quanto do Senado Federal, a fim de recompor, em tempo recorde, a velocidade, e, a aceleração da máquina, possivelmente, semi-inoperante.

Sobre isso, a faina dos ministros lulistas tem queimado os neurônios encabeçados pela Dilma Roussef, não tanto assim, diga-se de passagem.

Como se sabe, no mês passado, o governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mediante o antigo recurso das Medidas Provisórias, compatibilizou o suposto rombo e a perda da receita, acrescendo, exatamente, ao Imposto sobre Operações Financeiras - IOF, em número real, o percentual atribuído a inexorável Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira que, na realidade, e, a meu ver, deveria ter tido o seu nome alterado, de há muito, para Contribuição Permanente sobre a Movimentação Financeira Gestão Presidente Fernando Collor de Melo, já que, na condição de provisória, instituída pela ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, sem as espécies de intervenções cirúrugicas e milagrosas das Medidas Provisória, conseguiu sobreviver por longos dezenove anos.

A pergunta crucial é:... - [Quem perdeu, ou, quem ganhou?].

O povo...

Talvez não!

O governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com as medidas adotadas, no decorrer do mês de janeiro, tenta, desesperadamente, como aliás, se tem feito ao longo dos anos, lançando mão dos cremes, dos sabonetes mágicos, dos pós de base, dos rímels da vida moderna, maquiar a inflação...

Quanto a extinta Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira, rapidamente, por intermédio dos estratagemas levados em linha de conta, o Governo Federal deu o jeito milagroso com os bolígrafos das canetas, para equilibrar, em tempo oportuno, o diferencial nas altas despesas operacionais...

Verdade é, e, quem quiser ver; que veja!

YOSEPH YOMSHYSHY
Enviado por YOSEPH YOMSHYSHY em 07/02/2008
Reeditado em 07/02/2008
Código do texto: T849691
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