Londres(2) - Hippies, prá quem se lembra...

No balcão de informações, uma dica que se revelou precisa e preciosa : o metrô nos subterrâneos do aeroporto. A indicação em cores das diversas linhas que cruzam a cidade em todas as direções, o mapa que acompanhou a compra de um “day ticket” ou bilhete que me permitiria utilizar o sistema tantas vezes quantas quisesse no mesmo dia...

Em não mais do que quinze minutos sentado na estação de metrô, com o mapa, a indicação dos locais e as estações a que correspondiam, pude organizar um roteiro aproximado de lugares interessantes e colocá-los numa seqüência que me pareceu lógica. Pronto... já estava pronto.

Mas não vou descrever os pontos turísticos de Londres, pois esses são mais do que conhecidos e dificilmente conseguiria acrescentar mais alguma informação. O que poderia eu dizer da troca da guarda no Palácio de Buckingham? talvez apenas que os pomposos gorros pretos, que são feitos de pele e pelo de ursos canadenses, são agora alvo dos ambientalistas...

Picadilly Circus, que eu fiz questão de visitar por ser o local outrora enfumaçado (não pelo fog) nos anos 60, onde se concentrava ou pelo menos era o ícone da nata da contra-cultura, o movimento hippie nasceu alí. Eu, que nunca fumei sequer um cigarro e nem teria tempo para me engajar em qualquer movimento que não fosse relacionado a trabalho e estudo, apenas quis conhecer aquela praça e aquele chafariz famoso, palco de tantas inconseqüências naqueles tempos bicudos. Hoje, está provado que 90% dos que sobreviveram àqueles excessos são pacatos e bem sucedidos executivos da City de Londres, muitos deles capitães de grandes conglomerados financeiros que lá tem sua sede.

Tem mais aí na 3...

Leo Della Volpe
Enviado por Leo Della Volpe em 05/02/2008
Reeditado em 25/03/2011
Código do texto: T847130
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