Não mais...
Pois bem...
O café hoje tem esse sabor amargo de sangue.
Ele é só meu, de mais ninguém.
A dor é só minha e não é por egoísmo.
Não quero mais compartilhar falsos sonhos e idealizações patéticas.
Preciso começar a acordar pro mundo da realidade e parar de achar que tudo é perfeito e que as pessoas merecem toda a nossa atenção e carinho.
Não quero falar sobre coisas boas ou ruins. Tô assim, no meio termo. Porque já não sei mais o que sinto aqui dentro. Tô dormente. E não é invenção minha.
As lágrimas de hoje servirão de lição (cada vez mais aprendo com você, obrigada) de que os sentimentos são perfeitos para poesias e músicas. Mas na vida real, no dia-a-dia, eles devem se mater bem quietinhos, escondidinhos onde quer que eles estejam.
O famoso ditado de que o silêncio vale mais que palavras...
Assim serve para os benditos sentimentos banais.
Sim, pra mim o amor é banal. Já deixou de ser sublime.
Danem-se aqueles que acreditam... Talvez porque nunca sofreram de amor realmente.
Desculpem. Estou assim hoje.
Incontrolavelmente cruel.
Mas porque não estou sentindo nada.
Não quero falar sobre nós.
Esse assunto acabou para mim.