A SÍNDROME DA VIOLÊNCIA
A SÍNDROME DA VIOLÊNCIA
Turistas brasileiros e estrangeiros se assustam quando se deslocam de sua terra natal, para conhecerem outras plagas, e vivenciar as belezas naturais, que a pátria-mãe lhes oferece. Além da nossa capital, outras cidades estão no rol da violência: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador. Entre os conselhos comuns a todas estão em se manter vigilante e discreto e não reagir em caso de assalto. No Rio, há dicas específicas relativas a passeios perigosos, como Vista Chinesa e Santa Teresa, e vias mais violentas, a exemplo da Avenida Brasil e das linhas Vermelha e Amarela. Vejam a que ponto se chegou: duas linhas denotam o marco da violência no Rio de Janeiro. É um absurdo! Em Fortaleza se criou a ronda do quarteirão, iniciativa do governo Cid Gomes, mas a violência continua mostrando a sua cara. Os brasileiros tomem suas precauções e os turistas que visitam o Brasil, acatem as recomendações dos serviços de diplomacia, e são válidos para aqueles que passaram a morar no País. Daí a inclusão do disque-extorsão, que, segundo o vice-cônsul, já fez vítimas francesas no Rio. "Esse golpe já foi aplicado em integrantes da comunidade francesa na cidade. Felizmente, não funcionou, mas ano passado houve muitos casos", afirma Cédric Prieto. Aqui criaram uma delegacia para dar orientação e receber reclamações dos turistas, em caso de assaltos, furtos e roubos. O nosso País precisa de um expurgo com a finalidade de se tornar uma nação cheia de extasia, onde o ponto forte seja o exitoso e o salutar companheirismo entre brasileiros e estrangeiros. Será que esta propositura é possível? Achamos que sim! Num país onde predomina as desigualdades sociais e a corrupção, exterminando o comportamento social maléfico da população tornar-se-á indefectível. O que vem a ser disque-extorsão? É "um fenômeno de pedido de resgate por telefone celular que se torna cada vez mais freqüente". Normalmente parte de bandidos perigosos de dentro dos presídios para fora.
Após detalhar o golpe, como orientação sugere-se "não entrar em pânico e tentar obter o máximo de informações do interlocutor para levá-lo a se contradizer e tentar contato direto com o suposto refém". Acontece em escala maior no caso de seqüestros. O Ministério da defesa e as Embaixadas estão seriamente empenhados na aplicação de paliativos que possam amenizar essas agruras. Devemos ter cuidados? Claro que sim! Manter-se precavidos nos lugares mais freqüentados, escolher à hora ideal, nem muito, nem muito tarde. O Centro a noite e em finais de semana torna-se um barril de pólvora para quem ousa passar por lá. Onde você estiver tem sempre um meliante de plantão seguindo seus passos para dar o bote e subtrair aquilo que você ganhou com tanto sacrifício. São os vampiros que se viciam na arte de roubar e não querem mais trabalhar e sair dessa malfadada posição. Locais históricos, praias conhecidas, museus, a beira-mar são queijos para eles. Avenidas próximas a favelas, bairro extremamente pobres, lugares onde a beberagem impera, é sinal de perigo. Saliente-se que em favelas e bairros pobres existem pessoas honestas, mas usam artimanhas para convencer os menos avisados e montam seus aquartelamentos nesses locais. “É o justo pagando pelo pecador”. Em todas as capitais brasileiras que possuem Vias expressas: "à noite, deve-se evitar essas vias rápidas como a Avenida Brasil e as linhas Amarela e Vermelha, que leva ao aeroporto internacional." E aqui a Via – expressa, mais conhecida como a Avenida da morte. Ainda podemos colocar nesse écran o trottoir que se transforma no passeio de calçada pelos homossexuais masculinos, em prostituição de quem faz trottoir. Fazer trottoir é exercer a prostituição perambulando pelas ruas para aliciar fregueses. Nessa artimanha muitos crimes já aconteceram, principalmente com turistas estrangeiros, que são vítimas do - “boa noite cinderela”. Vacilou, dormiu e ficou sem nada. Sem lenço e documentos como diriam os cearenses. As autoridades não têm obtido sucesso no combate a esse golpe, apenas malogro. Enquanto, os governantes continuam presos aos seus gabinetes em discussões que não levam a nada, o vírus da violência se dissemina na população aumentando a triste estatística da prostituição infantil, dos pedintes, dos - flanelinhas, as bocas de fumo, os viciados em crack, maconha e cocaína, sem contar com o mais maléfico deles, o álcool que é vendido abertamente, e causa número um dos grandes acidentes automobilísticos com mortes. Enquanto, procurando combater o uso do álcool, a mídia televisiva mostra verdadeiras orgias movidas a álcool, no BBB (Big Brother Brasil). Ficamos desnorteados e com uma dúvida cruel: Esses são exemplos a passar para nossos filhos e netos? Fica a indagação.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE