Uma forma de oração
No corre-corre de nossas vidas atarefadas, angustiadas, no dia-a-dia de nossas atividades telúricas, vez por outra nos surpreendemos a nós mesmos, quando constatamos que, por segundos ou minutos, trocamos o nosso canal de comunicação terrena e entramos em comunicação com o céu. O céu ou os céus. Um momento de reflexão, de oração, dois segundinhos de prosa com Deus - seja qual for o deus em que acreditemos - ou a contemplação das infinitas belezas a nós apresentadas pelo mesmo Deus (ou pelos deuses, pela mãe Natureza, na concepção de cada um) muitas vezes é o suficiente para nos revigorar e para nos permitir retomarmos nossas terrenas labutas.
A reflexão e a oração, por serem estritamente espirituais, habitam nossas mentes mas não se exteriorizam ou se perpetuam em forma material, em mudança de canal de comunicação.
Mas a contemplação das belezas da Natureza, talvez a visão do próprio Deus materializado, traz em si esta possibilidade de registro material. E por esses registros podemos transmitir aos nossos semelhantes um pouco de nossa contemplação.
É a contemplação do céu material, que registramos, este céu considerado finito mas cujo fim não nos é possível ver, que nos faz imaginar um céu infinito, imaterial, impensável no nosso materialismo.
E foi em um desses momentos de desligamento, de contemplação do céu, que vimos uma dessas belezas a nós apresentadas, rara em sua temporalidade, simples aos olhos de alguém pouco entendido em dinâmica celeste. Rara e simples, como a beleza o é. No entender da ciência, apenas mais um fenômeno astronômico sem nenhuma conseqüência imediata a nós, dois corpos celestes, sem luz própria e a milhões de quilômetros entre si, a nós se apresentaram como dois corpos belamente iluminados, próximos o bastante para comporem uma paisagem celeste sem igual.
Naquele momento Vênus e Lua estavam em conjunção com a Terra. Uma oração simples definia todo o fenômeno. Uma observação simples e despreocupada vislumbrava a beleza ali contida.
E no corre-corre de nossas vidas atarefadas, na nossa míope visão terrena, não veríamos tamanha beleza se não nos tivéssemos desligado por uns instantes naquele momento.
A contemplação do céu - e o seu registro fotográfico - foi um momento de oração.
No corre-corre de nossas vidas atarefadas, angustiadas, no dia-a-dia de nossas atividades telúricas, vez por outra nos surpreendemos a nós mesmos, quando constatamos que, por segundos ou minutos, trocamos o nosso canal de comunicação terrena e entramos em comunicação com o céu. O céu ou os céus. Um momento de reflexão, de oração, dois segundinhos de prosa com Deus - seja qual for o deus em que acreditemos - ou a contemplação das infinitas belezas a nós apresentadas pelo mesmo Deus (ou pelos deuses, pela mãe Natureza, na concepção de cada um) muitas vezes é o suficiente para nos revigorar e para nos permitir retomarmos nossas terrenas labutas.
A reflexão e a oração, por serem estritamente espirituais, habitam nossas mentes mas não se exteriorizam ou se perpetuam em forma material, em mudança de canal de comunicação.
Mas a contemplação das belezas da Natureza, talvez a visão do próprio Deus materializado, traz em si esta possibilidade de registro material. E por esses registros podemos transmitir aos nossos semelhantes um pouco de nossa contemplação.
É a contemplação do céu material, que registramos, este céu considerado finito mas cujo fim não nos é possível ver, que nos faz imaginar um céu infinito, imaterial, impensável no nosso materialismo.
E foi em um desses momentos de desligamento, de contemplação do céu, que vimos uma dessas belezas a nós apresentadas, rara em sua temporalidade, simples aos olhos de alguém pouco entendido em dinâmica celeste. Rara e simples, como a beleza o é. No entender da ciência, apenas mais um fenômeno astronômico sem nenhuma conseqüência imediata a nós, dois corpos celestes, sem luz própria e a milhões de quilômetros entre si, a nós se apresentaram como dois corpos belamente iluminados, próximos o bastante para comporem uma paisagem celeste sem igual.
Naquele momento Vênus e Lua estavam em conjunção com a Terra. Uma oração simples definia todo o fenômeno. Uma observação simples e despreocupada vislumbrava a beleza ali contida.
E no corre-corre de nossas vidas atarefadas, na nossa míope visão terrena, não veríamos tamanha beleza se não nos tivéssemos desligado por uns instantes naquele momento.
A contemplação do céu - e o seu registro fotográfico - foi um momento de oração.