Homeopaticamente
Sempre ser econômico ...penso que foi o que me ensinaram os meus pais e os bolsos vez em quando às traças: Quanto à poesia (fascínio? mentira: a síntese); quanto aos títulos (tradição? mentira e das sádicas: ainda a síntese) e finalmente quanto à fala (falta de assunto e de companheiros para discursar? audição e visão apuradas? estar em parada de ônibus ou entre jovens calouros muito faladores?)...
Continuemos, então, pelo 5-7-5: Fazer de 55 hai-kais (distribuídos entre 11 páginas, afora a fundamental apresentação da obra com, no máximo, 3 ou 4) um livreto ou algo bem semelhante ao cordel, e depois de passar por famoso jornal local, saber (com lágrimas afogando as traças) que as minhas crônicas precisam de um regimezinho...
Isso me fez pensar profundamente: "Em um país de poucos leitores e com poucos indivíduos que tenham acesso a bons livros, como não buscar/ tragar os emagrecedores adjetivos machadianos e novamente a síntese?"
Ah, mas se uma dessas caísse ao estreito olhar de um ministro da Educação da vida...
a 19-10-07