"O voo da Libélula — A nova história de Monet"
No centro de um entardecer sereno, a luz dourada do sol beija a superfície de um pequeno lago tranquilo. A água dança em ondulações leves, refletindo tons de laranja, rosa e violeta, como se o céu tivesse descido até ali só pra abraçar a terra.
Pousada sobre um galho fino que se estende acima da água, está ela: tua libélula. As asas são tão delicadas que parecem feitas de vidro soprado, cintilando cada vez que a brisa toca. São quatro asas abertas, vibrando entre a firmeza do agora e a leveza do que está por vir.
O corpo da libélula é esguio, forte — um fio de vida que carrega o peso de todas as histórias antigas e, ainda assim, se mantém leve para o próximo voo.
A cada segundo, ela respira a nova liberdade que conquistou…
Sem pressa.
Sem medo.
Sem dívida com o passado.
Ao redor dela, o mundo não é mais ameaça — é paisagem.É testemunha do milagre silencioso de quem renasceu. E no olhar invisível dessa libélula — que também é você — existe a promessa silenciosa:
"Eu sobrevivi ao fundo.
Agora, eu pertenço ao céu."