Quem era esse homem?
Quem era esse homem que nasceu entre panos simples, mas sob a guarda do Altíssimo. Que abriu os olhos para o mundo entre o mugido dos bois e o silêncio das estrelas, e mesmo assim, o universo se curvou diante da sua chegada.
Quem era esse homem que cresceu com a sabedoria dos anjos e a humildade dos lírios do campo. Que caminhava entre pescadores, viúvas e leprosos, e nunca se sentiu maior, mas se fez menor para caber no coração de todos.
Quem era esse homem que falava com as mãos, curando. Que falava com os olhos, acolhendo. Que falava com o silêncio, perdoando. Um verbo vivo, conjugado sempre no tempo do amor.
Quem era esse homem que diante das feridas do mundo, ofereceu suas próprias feridas como resposta. Que ao ver a injustiça, não brandiu espada, mas ofertou paz. Que ao ser traído, não acusou, mas amou até o fim. Que ao ser julgado, não se defendeu, pois sua defesa era o bem que semeou.
Quem era esse homem que viu a cruz não como fim, mas como ponte. Que viu o escárnio não como derrota, mas como prova do quanto ainda temos a aprender sobre misericórdia.
Quem era esse homem que não se anunciava em palanques, mas em corações. Que não falava por vaidade, mas por verdade. Que não escrevia com tinta, mas com atitudes, gravando em cada alma tocada a epístola viva do amor.
Quem era esse homem que mesmo após sua partida, seu nome ressoa como canção eterna nos corações que ainda sabem ouvir. Que não deixou livros, mas deixou exemplos. Que não assinou tratados, mas selou o maior pacto já feito: o de amar, até o fim.
Esse homem... esse doce homem, atende pelo santo nome de Jesus. Jesus Cristo!
Feliz Páscoa, caros amigos!