A DOUTRINA DA IGUALDADE

Francisco de Paula Melo Aguiar

A doutrina da igualdade pregada nos púlpitos santos e profanos é senzala para prender vôos altos da liberdade além dos livros da sã doutrina bíblica porque a inveja vem junta com o jogo de interesse do pensamento ilimitado do quero mais, porque a casa do ter nunca enche na visão das ideologias e religiosidades plantonistas.

Tudo não passa de manipulação no caminho da salvação e da perdição na balança com pesos adulterados, trocando o sangue de Cristo por sangue de barata, quando se prende o inocente e se liberta o mal feitor de colarinho branco e ou não com medo de represálias ou punições outras.

Essa história de igualdade de condições é estágio preparatório para manipular a turma do acha boa que a comida já vem cozinhada pelo oficialismo de plantão de qualquer cor partidária que quer assim se manter no poder de qualquer maneira.

O pior inimigo da teoria da igualdade é a inveja que alimenta a miséria que leva a desigualdade política, social, pessoal, religiosa, racial, étnica, gênero, segurança, educacional, saúde, cultural, habitacional, emprego e distribuição de renda com viés político partidário de alienação das massas famintas, etc, que mata, rouba, assalta, comete todo tipo de crime e violência contra mulheres e menores, etc, e na semana santa não come carne para não pecar.

Durmam com tamanho sincretismo do crime organizado e ou não aqui e acolá.

A igualdade de condições pregada para combater às desigualdades de todos naipes ideológicos ou não nos parece ser que o é, o próprio fim da justiça cega que é corporativa ao que lhe interessa quando os seus fundamentos nascem da manipulação do poder político que faz a legislação que lhe mantém de pé para atender seus próprios interesses pessoais e familiares ao longo de nossa historicidade, onde o pobre analfabeto e ou não e sem nome tradicional familiar, embora portador de diplomas universitários tem que continuar onde está, porque mosquito não pode ter asas porque se tiver voa...

Isto mesmo, com raríssimas exceções daqueles que tomam posse do que aprenderam na academia e voam do ninho onde nasceram...

E até porque se existe a "a doutrina da igualdade! Não existe veneno mais venenoso: pois parece ser pregado pela justiça, enquanto é o fim da própria justiça" segundo nos informa o filósofo, filólogo, crítico cultural e poeta prussiano (atual Alemanha) do século XIX Friedrich Nietzsche (1844-1900).

Em suma, a doutrina da igualdade é coisa para boi dormir à beira da praia ouvindo as ondas do mar, enquanto a mesma doutrina alimenta que cabrito deve dormir nas comunidades ou favelas ouvindo o som das explosões das balas entre às facções disputando territórios, suas zonas de conforto e reinado sem sangue azul, com ou sem diplomas de quaisquer espécies, onde suas competências e habilidades em tiro, em tese suplanta o domínio da própria força pública constituída, salvo raríssimas exceções, e isto não é igualdade social de condições para viver ou se manter vivo enquanto à morte não chega.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 29/03/2025
Reeditado em 29/03/2025
Código do texto: T8296808
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