COLLOR E BOLSONARO TOMANDO POSSE

 

Fernando Affonso Collor de Mello

Jair Messias Bolsonaro

Dois conhecidos nomes da política no Brasil

Ao que não seria errado dizer: dois nomes polêmicos

Ou até mesmo ... problemáticos

E quão vaidosos!

Collor, também conhecido como “caçador de marajás”

Ao que este foi seu lema durante sua campanha presidencial

Bolsonaro, a que foi para seus cegos adoradores ... o “mito”

E há os que assim o têm ... até hoje

 

 

Collor e Bolsonaro!

E não é que eles são grande amigos?

Ou, se bobear, até mais que "simples amigos"

Mas, de qualquer forma é como alguém já disse:

"Semelhante combina com outro [igual]"

 

 

Bom, tomo a liberdade de fazer uma pergunta a quem souber (é claro)

a devida resposta

Embora acho que seria muito útil para quem também não sabe

E a pergunta é:

Você sabe quando Collor e Bolsonaro tomaram posse?

 

Então, tudo bem que hoje fazer uma pergunta assim é a coisa mais fácil

saber sua resposta

Pelo que se digitará na barra do Google:

“Quando Fernando Collor tomou posse como Presidente da República?”

“Em que ano Jair Bolsonaro tomou posse como Presidente da República?”

 

Ou então perguntar para a Assistente virtual da Amazon, a famosa “Alexa”

pronunciando em alta voz as mesmas perguntas

E aí, pronto, a resposta será dada imediatamente:

Collor cuja posse se deu em 15 de março de 1990

Bolsonaro tomou posse no dia 1º de janeiro de 2019 

 

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E agora eu pergunto d’outra forma:

Você está satisfeito com o que foi respondido em função destes dois nomes?

Ao que digo que, de minha parte, não

 

Tomar posse!

E então, você conhece de fato qual o seu significado?

 

Tudo bem, tudo bem, tudo bem ...

Se observarmos direito, veremos que há um duplo sentido para a

expressão “tomar posse”:

Sendo que um deles trata-se de alguém ser investido de um devido

cargo (uma função) ou dignidade, e no caso [aqui] a se tratar da

cobiçada “Presidência da República”

E o outro sentido diz respeito a retenção de algo (ou mesmo de alguém)

 

E para ambos pode ser aplicado o mesmo sentido

Da expressão – “tomar posse” - que pode ser sinônimo a partir das palavras:

Apossar-se, assenhorar-se, apoderar-se, adquirir (ou mesmo outras)  

 

 

Bem, para que fique melhor entendido darei aqui alguns exemplos:

Fulano de tal “tomou posse de um cargo”, ou então “tomou posse de alguém”

Que também pode ser entendido:

Fulano de tal apossou-se do cargo que aspirava

Fulano de tal apoderou-se de uma determinada pessoa

 

Entenderam aonde eu quis chegar?

Se eu perguntei em que data Collor e Bolsonaro tomaram posse seria aplicar

a expressão a partir da conjunção adverbial “quando”, pelo que eu

perguntei sob uma ótica de “tempo cronológico”

Agora, a pergunta poderia ser feita partindo de outro sentido:

“Tomaram posse do quê?”

Sabendo-se [aqui] que este “quê” trata-se de um “substantivo”

 

 

Onde a mesma pergunta, mas agora com mais clareza (ou especificação), será:

A respeito de nossas vidas, Collor tomou posse do quê?

E Bolsonaro tomou posse do quê?

 

A resposta:

Collor tomou posse da poupança de todos os brasileiros, onde realizou um “confisco”

(ainda que não admitiu tal palavra) no ano de 1990, a partir de um plano

arquitetado por ele junto com sua ministra da Economia, Zélia Cardoso.

 

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É isso aí, meu amigo, o feito se deu por parte daquele que em sua campanha eleitoral

chegou até a dizer: “A POUPANÇA É SAGRADA”

Ai! Quanta hipocrisia em suas palavras!

Oh! E agora, trinta anos após a tragédia do causou, não é que ele (assim como

sua querida ministra, Zélia Cardoso) estão pedindo perdão ao povo brasileiro?

 

Bem, neste momento o leitor certamente irá me perguntar:

E quando a Bolsonaro, ele “tomou posse” do quê?  

Ao que lhe responderei:

A posse não foi somente de coisas, mas também de pessoas

Ao que digo que Bolsonaro tomou posse de meus amigos (os quais não

mais os tenho) e até mesmo de alguns parentes meus (irmãos, primos ...)

Meu querido, às vezes eu me sinto como alguém cujos amigos deram o fora

de minha vida pelo que optaram me trocar por um grupo ou uma estúpida

irmandade com característica de seita, a ser como eu defino o maldito

“bolsonarismo”

Vou ser mais objetivo: Eu não consigo mais conversar com meus amigos, pelo que

eles têm uma verdadeira obsessão pelo seu “deus”

Sim, todos levam co’eles um sentimento de apego exagerado por ele

Como a estarem sob o efeito de um encantamento ou feitiço

E desta forma eu digo: 

De muitos amigos, colegas e inclusive parentes, a pessoa de Bolsonaro “tomou

posse de seus cérebros”

Caríssimo leitor, ponha uma coisa na sua cabeça:

“Tomar posse da mente de alguém” é o mesmo que roubar a sua alma

 

 

Resumindo:

“Tomar posse”!

Trata-se de um termo de duplo sentido a se saber:

Ser investido em um cargo (uma função ou título)

Ou ser proprietário (ou “dono”) de algo (ou de alguém)

 

Agora, raciocinemos:

Como é perverso quem usa o seu Poder para querer ser “proprietário”

de alguém, e como é infantil quem assim o permite (que este lhe tire a

sua alma)!

 

 

Quero meus amigos de volta

E um grande milagre seria destes pedir-lhes de volta seus cérebros a quem lhes

roubou

Quem sabe, um dia ...

 

27 de março de 2025

 

IMAGENS: INTERNET

Paulo da Cruz Gomide
Enviado por Paulo da Cruz Gomide em 27/03/2025
Reeditado em 27/03/2025
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