A (IM)PERFEIÇÃO

Francisco de Paula Melo Aguiar

A (im)perfeição é humana é a mesma em todos os sentidos, gêneros e números.

A humanidade vive nela mesma com seus desassossegos, incertezas, desacertos e tentativas de melhorar suas visões frustradas de mundo.

De mesa farta e com mesa falta tudo...

Ressaltamos de que a vida é maravilhosa além de ser um presente gratuito de Deus, enquanto Grande Arquiteto do Universo ou o Alfa e o Ômega de nossos sonhos reais e irreais, racionais e irracionais, tendo em vista que a humanidade é constituída por homens e os homens representam a imagem e semelhança do próprio Deus, ex-vi o os arautos das Santas Escrituras, assim proclamadas em versos e prosas nos ensinamentos de suas crenças e ou religiosidades.

A vida não é um mar de rosas e muito menos de espinhos que de pequenos já trazem à ponta para arranhar e furar os seus semelhantes e ou não em perigo rumo céu e ou ao inferno.

É ser ingênuo pensar diferente diante das escolhas individuais dos membros da humanidade onde o universo tem limite e a natureza ou pensamento ou vontade humana não tem limite, é sempre terreno movediço em mutações in loco.

Tudo na natureza humana é ilimitada e imprevisível.

Tanto é assim o milagre da vida que acontece todos os dias nos atos simples e gratuitos de dormir e de acordar para ver às cores do dia, às quatro estações do ano que sem nada pedir a ninguém se transformam com suas especificidades e características, além da alvorada que antecede o raiar do sol para cumprir seu trabalho incansável diário sobre tudo e todos abaixo de Deus, enquanto força suprema da natureza, que ao terminar o ciclo horário diário, incansável e sem nada reclamar, desmaia, sumindo ao entardecer para voltar no dia seguinte deixando para trás à noite no meio e assim por diante, voltando a iluminar a tudo e a todos sem reformas e ou cobranças de impostos diretos ou indiretos.

E assim a humanidade santa e profana e ou pecadora se demora em cada instante diário nela própria, reclamando quando chove e ou quando faz sol, enquanto fenômenos naturais e únicos, porém, vemos os nossos defeitos, as nossas melhores qualidades e com nossos próprios olhos contemplamos e reconhecemos os jardins com suas flores e aromas e o mar, gratuitamente.

Assim sendo, passamos a olhar mais e com cuidado ou preconceitos de quaisquer espécies às pessoas, sic, estendendo à mão sem nada perguntar e ou pedir-lhes em troca, a exemplo de julgá-los menos e a respeitar os caminhos e ou estradas estreitas e ou largas escolhidas por cada indivíduo santo ou profana da humanidade caminhante para dividirmos o pão com ovo e a xicara de café com os outros, coisas raríssimas nos dias de hoje, porque a vida assim continua com dores e lágrimas que enchem rios e mares de todos os naipes ideológicos e suas religiosidades de plantão na face da terra.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 26/03/2025
Reeditado em 26/03/2025
Código do texto: T8294603
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