Férias pra esquecer

Nem era período de férias,  pelo entusiasmo do primo, tio Afonso e sua irmã Maria vieram da visita na casa de uns parentes muito contentes. Pois receberam uma proposta pra conher a casa desse primo no marajo.

Afonso chegou dizendo ao sobrinho:

- Rapaz a casa é imensa,  ventilada, toda dr alvenaria,  banheiro grande e tem 5 ventiladores  pro caso do calor.

Pra fazer a vontade da sua mãe,  Betinho ouvindo e sentindo o entusiasmo de seu tio e mãe se alegrou e nem pensou. Até porque,  queria levar a filha pra conhecer o interior.

Três dias depois, se arrumaram pra ir... Nete, esposa do tio Afonso,  Maria, mãe de Betinho, sua filha Maíra e o próprio Betinho.

Pegaram um barco às 6 horas da manhã a um preço salgado, por pessoa,  sem excluir os idosos e foram embora.

Não demorou 3 horas a viagem e já estavam chegando em Soure.

Como não tem transporte público ou outro de serviço comunitário,  o jeito foi ir de taxi.

Chegando na casa, a expectativa falava  diferente da realidade . A casa era grande, de alvenaria,  mas sem acabameto.

Todavia, não era motivos pra se assustar. Como a viagem era dobtio Afondo e da sua mãe Maria, Betinho nafa disse.

Na casa hsvia uma pessia que tomava de conta, era a Neliane, uma moça simpatica e bem tranquila, que os atendeu e os direcionou aos quartos com toda a afabilidade das pessoas do norte.

Durante o dia, o tio e mãe foram comprar pão pra tomar café e pro almoço fizem peixe assado de brasa.

O quintal grande, com algumas arvores e um vento, que segundo Maria dizia:

- Uma beleza.

Tanto, que o tio estendeu uma rede ao pé de uma mangueira com um taperebazeiro e dormiu, como se estivesse caminhado o dia todo.

Tudo tranquilo, pássaros cantando na árvore, bufalos  mascando capins e a tarde alva com o seu ceu rosado explicavam a beleza da natureza, como uma caracteristica local.

Ao anoitecer, coneçaram a traçar planejamento pra irem as prais no dia seguinte, brincaram de dominó, contaram historias e quando o sono estava arrastando os corpos, cada um ciceroneado por Neliane, seguiu ao seu quarto.

Maira e Betinho, seu psi ficarm num quarto, Afonso com a sua esposa ficarsm na sala e Maria no outro quarto com Neliane.

Ai, lá pela 21 horas vieram as explicações...Havia 5 ventiladores, mas só funcionava o que estava no quarto da Neliane. Mas ate ai estava tudo bem, se não fosse o calor apertar, se não fosse os carapanãs virem se apresentar...igredientes perfeitos, pra quem tem sono leve não se adequar.

Nem repelente, nem baygon, nem nada deu jeito nos visitantes indesejaveis.

Cada um com a sua luta na sua rede tentava dormecerde qualquer jeito, mesmo que doaçem um pouco de sangue.

Lá pelas três da manhã Betinho com a sua filha fora pro quintal, onde o vento passava, embora não afastassem os carapanãs...lá pelas quatro horas o tio e tia vieram fazer companhia. E ele aborrecido dizia:

- Egua meu mano, nunca peguei uma estica como essa de calor e carapanãs.

Dizia Betinho:

-  É tio, realmente dificil. Agora acho, que de tidis, quem se deu melhor foi a mamãe, que esta junto com a anfitriá, sob um vento, que levanta o pano da porta do quarto.

E rindo os quatros, se puseram a fazer galhofa dos seus momentis ali, o quanto que teriam que aguentar aquela situação.

No contexto, tio Afonso, foi enfatico:

- O que aqui. Não volto nunca mais. E todos caiam na risada.

Lá pelas cinco horas da manhã chegara Maria, sem ninguém entender o fato dela estar ali, já que era a unica abençoada cim o ventilador. Pelo menos era o que parecia.

Foi quando ela relatou:

-  Meu filho amanhã mesmo vamos embora daqui. Nessa casa, eu não venho nunca mais aqui...calorão e carapanâs.

Por essa insatisfação exaltada, o seu itmão, antes de todos quis saber o porquê? E ela explicou:

- O que, calor e carapanã na nossa casa é refresco. Na casa dos outros é uma praga. Ela, a menina coloca o ventilador, que não gira em cima dela e o calor e essas pragas a bom me ferrarem. Vejam como esta o meu braço.

E o braço, realmente estava maltratado,  grosso parecendo de cobra.

Vendo o dia amanhecer eles confabularam e resolveram passar o dia na praia e só mais uma noite, pra poderem ir embora.

Desta feita, como no dia anterior,  tudo foi perfeito no dia, mas quando as sombras da noite esconderam o sol...foi aquele sufoco.

Tio Afonso com a Nete e mais Maria mudaram de lugar, foram tentar dormir na cozinha. Maíra permaneceu no quarto,  seu pai, Betinho até tentou ficar acordado lá fora, até uma hora da manhã,  para chega em sua rede e apagar.

Ledo engano, o cabra não conseguiu pregar os olhos na rede, além do calor, um tosse se apossou do homem, que parecia encorporado e ainda mais, naquele furdunço paraense parecia que os carapanas haviam triplicado, que o jeito foi ele levantar e voltar pro tempo.

Vendo o dia clarear, com as carroças de búfalo fazerem as horas do caminhao de lixo, ele pensou alto dizendo a sua filha, que naquele momento chegava com a avó, Maria:

- Vamos pra Joanes.

Assim, que o dia, sob os raios do sol, assessorado pelos pássaros levantou- se partiram em direção à Salvaterra.

Lá chegando,  tomaram café e foram para Joanes,  alugaram um quarto de  pousada e passaram um dia inesquecível. Sob a praia e a tranquilidade do lugar, tomara suco de mangaba  e viram a lua, inexplicavelmente linda.

Voltando a Soure só pra pegar as coisas e embarcar de volta aos seus lares, trouxeram  na bagagem apenas a  lembrança das noites difíceis na casa do primo. Onde Maria e Afonso, foram unânimes em dizer:

- Ir a Soure e ficar na casa do primo, jamais.

Terminado de falar, o primo chegou e perguntando sobre a viagem. Claramente, por educação,  eles disseram:

- Olhe primo, fui tudo maravilhoso, com excessão dos carapanãs.

Nessa margem, cuja  mentira fez a educação receberam um novo convite, para voltarem a Soure,  com o primo em julho.