RAÇA, ETNIA E COR

Francisco de Paula Melo Aguiar

Não, estás brincando!

Zombar do outro não é brincar.

É racismo, coisa de gente pequena por trás de faxina de vara podre.

Então, a raça, a cor e a etnia são conceitos diferentes que se relacionam com a identidade das pessoas aqui e acolá.

É assim no paraíso perdido e no paraíso recuperado.

Vamos lá, a raça é uma construção social que se baseia em características físicas como cor de pele, olhos e cabelo do perfil de cada pessoa ou seja o que o faz se diferenciar uma da outra, porque o outro é sempre o outro.

Se bem que raça é um conceito biológico que categoriza as pessoas de acordo com suas características genéticas pessoais e individuais.

Portanto, a que se tem da ideia de raça foi e é historicamente utilizada para categorizar e também para discriminar pessoas.

Por outro lado, a cor das pessoas se refere a tonalidade da pele.

Assim sendo porque não pode ser diferente, a cor da pele é uma das várias características que tornam cada pessoa única na face da terra.

É de se chamar a atenção de que o uso inadequado do termo cor pode levar a interpretações equivocadas.

Já o termo etnia vai além da mera aparência física, abrangendo um conjunto de pessoas que compartilham uma cultura, língua, tradições e uma história comum de todos e de todas do grupo a que pertencem, sejam brancos, negros e ou indígenas.

Diante disto, é um conceito sociológico que determina um grupo de pessoas com aspectos culturais semelhantes.

Ressaltamos de que a etnia não é um conceito imutável e pode alterar-se e ou mesmo perder-se com o passar do tempo.

Enfim, para compreender melhor estas diferenças é essencial para construirmos uma sociedade mais inclusiva e respeitosa entre às pessoas nacionais e internacionais, sic , o grande problema está diante da falta de uma legislação autoaplicável nos casos concretos em todos os países do mundo, por exemplo, como o ocorrido aqui e acolá com os jogadores brasileiros Vinícius Júnior, na Espanha (Europa) e o agora com o Luighi, no jogo do Palmeiras no Paraguai (Mercosul), dentre inúmeros outros ataques racistas isolados e ou não a outras pessoas não menos importantes, porque o outro é sempre o outro na visão cultural do mundo de tais criminosos velados, salvo se "Mentiram-me. Mentiram-me ontem e hoje mentem novamente. Mentem de corpo e alma, completamente. E mentem de maneira tão pungente que acho que mentem sinceramente. Mentem, sobretudo, impunemente. Não mentem tristes, alegremente mentem" , na visão do nosso escritor e poeta brasileiro Affonso Romano de Sant'Anna(1935-2025), que nos deixou na semana próxima passada.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 10/03/2025
Reeditado em 10/03/2025
Código do texto: T8281822
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