Respeitando a vida alheia.

Hoje conversava com uma colega e esta falava da forma como as pessoas avaliam as outras e que na maioria das vezes o desejo é de apedrejá-las, trucidá-las pela opção de vida que fazem. Esta citava o exemplo dos próprios pais, que em determinado momento de sua vida, “tropeçou” contra as “regras certinhas” que a sociedade impõe e quando ela achava que teria o apoio da mãe, esta foi de uma frieza imensa, virando-lhe as costas, enquanto que o pai ficou de seu lado. E por aí vai, não sabemos como as pessoas encaram determinadas situações. Às vezes pensamos que alguém compreende um assunto, outro não e de repente nos surpreende. É totalmente o contrário. Eu particularmente, nunca gostei de julgar ninguém, também cometo falhas e quem não as comete? O que não quero para mim, não desejo aos outros. Sempre procuro respeitar a forma como as pessoas decidem viver e assim sendo, exijo também esse direito em meu favor, até porque cada um tem seu livre arbítrio e responderá individualmente por seus atos. Em alguns momentos, já fui recriminada por não tomar atitudes truculentas contra alguém que tenha optado por uma vida diferente da convencional, porém não me incomodo, meu jeito de ser é esse. E não me arrependo.

Também há aquelas pessoas que além de não compreenderem, procuram sempre estar “antenadas” com tudo que ocorre com um único objetivo – penetrar na vida alheia, tecer comentários maldosos e com isso prejudicar cada vez mais a pessoa alvo. Embora essa prática seja bastante usada, considero abominável e sinceramente espero uma mudança de comportamento entre os seres, que os comentários sejam exemplos e orientações a serem seguidos em vez de recriminações; que haja maior compreensão com os problemas alheios; que nossa presença seja algo desejável e fortalecedor e as opiniões sejam dadas com a maior imparcialidade possível, de forma positiva e construtiva.

Não devemos esperar muito dos outros, ou melhor, não devemos esperar nada, porque o que nos for oferecido já estará superando a expectativa. Devemos sim, oferecer tudo de bom que temos no íntimo e nos conceder oportunidades para uma vida feliz.