Sobre o amor e a vida.
É mesmo impossível definir, justificar, medir o amor. Até onde ou que ponto amamos ou somos carentes?
Até que ponto poderá chegar e o que podemos ou chegamos a fazer em nome desse amor, que na verdade nem sabemos ao certo se é amor mesmo ou não.
O ser humano é complexo demais e em matéria de sentimentos, um tanto complicado, ou melhor, acho que o homem perdeu um pouco da essência da criança, tornou-se "grande" e começou a querer justificar o que sente, dar nomes, criar imagens para os sentimentos, enfim, começou a tratar esses sentimentos como algo que pudesse ser organizado, entendido, justificado ou mesmo explicado.
E nós sabemos que os sentimentos não se explicam, o amor não pode ser medido, justificado ou explicado, ele deve ser sentido e vivenciado.
E como é bom viver o amor, e já nem digo entre homem e mulher, mas o amor incondicional... Sim, muito difícil raro se conseguir, mas acho que todos já tivemos o nosso segundo de frente com esse tipo de amor...
E como é bom sentir a essência pura e plena com a qual fomos criados...
Eu criei uma imagem da forma como Deus criou o homem e é assim: Ele deve ter criado primeiro uma grande caneta tinteiro onde a tinta tinha em sua composição esse amor incondicional e assim começou sua mais linda arte: O homem!
Pegou o livro da vida e em suas páginas, em cada uma delas, começou seu desenho. Para cada página, um homem, assim cada homem que Deus cria ganha sua página onde deve escrever sua pequena história... Infantil, eu sei... Acho que a criança em mim ainda não deu lugar a "mulher grande", adulta.
"Que viva sempre a criança, amando sem tempo nem medida no espaço de mim que chamo de vida...”