ERROS & FELICIDADE

Francisco de Paula Melo Aguiar

O filósofo grego Epicuro (341a.C - 270a C) em sua época já citava naturalmente que cada ser humano comete três erros ao pensar sobre o termo felicidade.

Isto mesmo, uma vez que pensa que é preciso se ter relacionamento romântico para se ter felicidade.

Assim como naquele tempo, atualmente também, tem gente obcecada pelo amor, muitas vezes confundido com relação sexual apenas e ou puro objeto de prazer.

Mas o filósofo Epicuro observa que a felicidade e amor, inclusive em se referindo ao casamento, nem sempre andam juntos, uma vez que por exemplo, existe ciúme que provoca mal-entendido e portanto, surge amargura demais e o relacionamento a dois é prejudicado.

Deste modo o relacionamento sexual é prejudicado diante da falta de harmonia com a afeição, daí vem uma cadeia de complicações outras.

Portanto, o filósofo aqui referido chega a conclusão de que nunca é aconselhável apostar demais nos relacionamentos, pois, por exemplos, ele observa de que a maioria das amizades é gratificante, porque nelas somos modestamente bem-educados, assim se busca o consenso entre às partes envolvidas, sem possessividade e ou repreensão e ou censura. E isto não é tão fácil para ser conduzida ou controlada no relacionamento de duas pessoas diferentes em gêneros e pensamentos.

Diante disto, Epicuro conclui ainda de o maior problema é que nem sempre vemos os amigos frequente e suficietemente, uma vez que o trabalho e a família é a nossa prioridade e não os amigos.

Os amigos moram longe e assim também não dispõem de tempo para visitas, se bem que Epicuro não viveu na era da Internet por exemplo, que facilita visitas online e ou vivo com chamadas de vídeos, do zap, etc.

O que não faltam são argumentos que justificam a falta de tempo.

O segundo pensamento é de que agente precisa de muito e muito dinheiro, não apenas na época do filósofo Epicuro, mas atualmente também, onde somos obcecados pela carreira profissional, tudo por mera motivação do desejo de ter dinheiro e aplauso social, porque a casa do ter nunca enche.

E o filósofo Epicuro, considerado como "Profeta do prazer" e como "Apóstolo da amizade" , ele enfatizava também as dificuldades no ambiente de trabalho, por exemplos, a inveja, as fofocas e as ambições frustradas e ou não concretizadas. E até porque ele acreditava que o trabalho ser satisfatório, precisava se trabalhar sozinho e ou em grupos minimos ou pequenos para se fazer algo que seja significativo para si e que pareça assim ajudar os outros de alguma forma e ou tornar o mundo melhor. E o filósofo vai mais longe quando afirma que não é realmente o dinheiro e o prestígio social o que se quer e sim, a sensação de realização ou afirmação por meio do trabalho que dignifica a pessoa.

Por fim, o agente aposta muito no luxo sonhado, por exemplos, em ter uma linda casa como cômodos chique, vista panorâmica ou bem agradável, além de imaginar com viagens idilicas para fazer turismo e descansar quando se deixa que isso outros cuidem do que compramos e queremos desfrutar.

Ressaltamos que Epicuro discordava literalmente de tais anseios, tendo em vista que por trás da fantasia proveniente do luxo se quer realmente calma, não obstante de que a calma não vem de graça pela simples mudança da paisagem e ou da posse de uma bela casa e ou mansão, por exemplo.

Por outro lado, a calma não se compra pronta porque ela é uma qualidade interior em cada pessoa é que só vem quando se filtram as preocupações para melhor entendimento. O que vale apenas dizer que cada pessoa precisa de tempo para ler, escrever e acima de tudo de um ouvinte que naquele tempo era um filósofo e atualmente por exemplo, pode ser um bom psicólogo, psicanalista e ou um psicopedago, que se julga ser um profissional solidário, inteligente e bondoso do tipo terapeuta.

Em síntese a pessoa quer ser ouvida para ser feliz diante de seus erros e acertos compreendidos e ou não.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 20/01/2025
Reeditado em 20/01/2025
Código do texto: T8245286
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