ONDE ANDAM OS INTELECTUAIS?

Francisco de Paula Melo Aguiar

A natureza é obra de Deus, enquanto criador único de tudo que existe perfeito e acabado, enquanto tudo que é transformado, imperfeito e inacabado é obra do homem, portanto, isto é cultura.

E por onde andam os intelectuais?

O mundo está cheio de intelectuais de obras feitas, mestres de poucas leituras, porque a lei do menor esforço vem substituindo o maior esforço no sentido em que, por exemplo, tais intelectuais não querem quebrar a cabeça para inovar, com raras exceções, querem sim copiar ou plagiar o que já está feito e que foi inventado ou criado por intelectuais com os pés no chão, sem nunca ter visto algo igual antes de suas investigações imperfeitas, porém, causam admiração de que se tirar o chapéu com a "cláusula cum laude" em suas obras quase perfeitas que depõem o que representam concretamente.

Nas redes sociais tudo é perfeito e nada falta, embora faltando tudo porque é o novo circo, pão e vinho da contemporaneidade com ou sem o uso da inteligência artificial para manipular os pensamentos desprevenidos de críticas e elogios do que acontece dentro e fora dos poderes constituídos de quaisquer sistemas de saberes e ideologias.

Assim sendo, sic, os intelectuais e a organização da cultura, segundo o pensamento do filósofo marxista italiano Antonio Gramsci (1891-1937), que investiga a contradição existente entre a infraestrutura produtiva e as superestruturas sociais existentes em cada época da história da humanidade que pode mudar de cor, porém, os fundamentos são os mesmos, alguém sabe demais ou de menos, análogo a alguém que come demais e alguém que não tem o que comer e por isto se deixa manipular por cesta básica e programas sociais do CadÚnico dos governos pai dos pobres e mãe dos ricos.

Tudo isto é proselitismo barato eleitoreiro.

E até porque se conclui que os intelectuais e ou letrados pesquisadores, que atualmente são poucos, não formam um grupo concreto ou autônomo e portanto, independente, porque, antes são diretamente determinados pelos chamados grupos e ou classes sociais que vivem e convivem em conflitos na disputa de mercado e do poder de quem sabe mais e de quem sabe menos em versos e prosas onde a poeira sobe e desce, caindo no mesmo lugar a cada instante a procura do novo que não se encontra naquele lugar na memória sem memória e história da realidade social onde tudo é organizado em termos de vantagens ilícitas, crimes e corrupção enraizada no poder constituído chamado Estado Soberano.

Em síntese, os intelectuais conscientes e ou inconscientemente de plantão nas redes sociais, assim como qualquer reunião ou ajuntamento de ponta de calçada de qualquer metrópole ou povoado que o tempo levou, porém, (in)formou gerações, isto mesmo, porque desempenham a função social onde tudo se desenvolve num contexto histórico concreto das falas da "universidade" formal e ou informal no cotidiano popular ou não, atualmente exercido pela pseuda intelectualidade das redes sociais que não pensam e copiam tudo dos outros como fakes ou correios da má notícia do novo tempo.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 18/01/2025
Reeditado em 18/01/2025
Código do texto: T8243867
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