Livre arbítrio

Comendo pastel frito pela Emerenciana vou tentar, no story, o que não consegui em mais de uma hora de argumentação com ela.

Simplifico: livre arbítrio tem sentido religioso, a possibilidade da personalidade contrapor os desígnios do Senhor e arcar com as consequências de suas escolhas, sujeitas à benevolência absoluta e misericordiosa de seu Deus e, em muitas circunstâncias, ao crivo de sua própria consciência. Confesso, a própria consciência, em muitos casos, é mais rigorosa que o próprio Deus!

Argumento: livre arbítrio não é possível numa dimensão cultural ampla, onde imperam ordenamentos sociais, que regulam as condutas, as escolhas, normatizando-as, julgando-as e punindo as condutas e escolhas ditas imorais, desrespeitosas, criminosas, independentemente da própria consciência, e da misericórdia Divina.

Defendo: livre arbítrio é possível numa dimensão cultural microscópica, em que envolva agentes além da própria personalidade exerçora do livre arbítrio, a personalidade livre pode cometer pecados, inadequações, desrespeitos, imoralidades e crimes!

Arremato: Os pecados, as imoralidades, os desrespeitos do livre arbítrio são punidos pela consciência, pelas instituições culturais e sociais e por Deus. Os crimes do livre arbítrio são julgados e punidos pelas instituições jurídicas do ordenamento social!

Moral do story: Peques, mão não cometas crime!

Joao dos Santos Leite
Enviado por Joao dos Santos Leite em 11/01/2025
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